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Mostrando postagens de 2011

VM: 10 Melhores Álbuns de 2011

Nos 12 meses que se passaram, a indústria fonográfica deve a sua vida para um talento: Adele Adkins simplesmente dominou o ano, deixando no chinelo Beyoncé e Lady Gaga (que decidiu ser uma estrela do rock em Born This Way ). O rap também foi destaque, com a união de Jay-Z e Kanye West, os mais inovadores rappers do gênero. 2011 simplesmente foi o ano de Adele.  #1.  Adele – 21 Nada no ano foi melhor em todos os aspectos do que Adele Adkins: este grande talento vindo da Grã-Bretanha simplesmente roubou o mundo com sua simplicidade, doçura e as canções mais simples que calaram a boca de quem duvidava que esse tipo de estilo vaudeville dominasse as paradas. Contudo, a música fonográfica não pode reclamar desta britânica fantástica. Em 21 , seu segundo álbum pela Columbia, simplesmente entrou para a história pelo seu recorde de vendas – que triplicou desde o seu lançamento em janeiro desse ano – e outros privilégios que nem mesmo Bruce Springsteen e os Rolling

20 anos sem Freddie Mercury

Por Leonardo Pereira "Eu sou um prostituto da música!", disse Freddie Mercury, em 1984. Há 20 anos atrás, o mundo perdia um dos maiores cantores de todos os tempos. Um homem - que veio de uma família iraniana, mudou seu nome de formação iraniana para se tornar um dos melhores cantores de todos os tempos - que não tinha medo que mostrar quem ele era, e que não não ligava o que os outros pensavam sobre ele. Esse cara era Freddie Mercury, líder do Queen, banda britânica que virou febre nos anos 1970 e 1980, principalmente nos anos 1970, quando a suite de rock-ópera "Bohemian Rhapsody" e os hinos "We Will Rock You" e "We Are the Champions" transformaram-se em poderosas canções para levantar estádios. Freddie Mercury era um homem bissexual que não tinha vergonha de mostrar-se perante o público e as câmeras. Quando o Queen tornou-se um grupo famoso no início de 1975, Freddie Mercury estabeleceu-se como um boêmio das festas, tal como Mick Jagge

R.E.M. R.I.P.: Muito obrigado por existirem

Eu não teria palavras para descrever o quanto o REM significa, ou significava para mim. Será que eu devo usar o verbo no passado ou no presente? Bem, nem eu sei, mas é difícil para mim ver que o rock está sendo desistabilizado completamente hoje em dia, e ficará pior porque o REM anunciou o seu fim. Todos nós sabemos que nada durará para sempre, mas parece que passou rápido quando o grupo de Athens, na Geórgia conquistou a nação com "Radio Free Europe" e dominou o mundo com "Losing My Religion" e "Everybody Hurts". Vou sentir saudades dos vocais de Michael Stipe, das guitarras de Peter Buck e do baixo de Mike Stills. Definitivamente falando, mais uma lenda do rock é enterrado no cemitério das lendas. Muito obrigado REM por terem existido. É difícil exagerar o quanto esses garotos, que mais tarde, transformaram-se em caras, mudaram tudo, criando um público adverso e diferenciado de rock em sua própria imagem. Foi o REM que mostrou o quanto as bandas do

Prince, 'Sigh 'O' the Times'

Inicialmente gravado com o nome de Dream Factory , o álbum não conseguiu ser o que Prince queria que fosse. Então, em vez de gravar um álbum triplo, ele escolheu as melhores canções das sessões do projeto arquivado, e fez uma grande realização com o nome fictício, porém real. A temática de Sign 'O' the Times é tão séria, mas também sabe ser tão divertida e brincalhona. O início do álbum é como um livro aberto: "In France, a skinny man died for a big disease with a little name" ("Na França, um homem magro morreu de uma doença de um grande nome") misturado com o ritmo silencioso e que apenas quebra a barreira do silêncio com teclados bastante baixos e tocados de forma suave. No disco, Prince dispensou seu antigo grupo de apoio – The Revolution, o grupo que seguiu com Prince entre os seus melhores álbuns, o primeiro álbum duplo  1999 e a trilha sonora Parade – mas resgatou como colaboradores, C

Lou Reed & Metallica/Coldplay

Por Leonardo Pereira Lou Reed & Metallica: Lulu (Warner Bros) Digamos que seja positivo dois mega artistas se juntarem para formar um álbum. Por um lado, Lou Reed, ex-Velvet Underground, grupo que revolucionou as formas do rock experimental junto com os metaleiros do Metallica, o grupo atual que balança os jovens e os amantes por rock pesado. Desde o ponto de vista, é bonito e único afirmar que eles juntos poderiam ser lembrados por anos e anos, mas eu não sei se este material, ambos com os estilos do Velvet e Metallica misturados, conseguiram chegar onde eu sempre chamo de "combinação musical". Lou Reed tentou adequar-se aos conceitos do Metallica, mas não se preocupe Reed, o Metallica também não se adequou aos seus conceitos. B+ Coldplay: Mylo Xyloto (Capitol) É de impressionar que o Coldplay tem uma interminável fonte de inspiração em seu subconsciente. Ainda mais porque a sonoridade da banda sempre foi de se invejar, e também, porque desde Viva la Vida , lan

Lady Gaga/Jay-Z & Kanye West

Por Leonardo Pereira Lady Gaga: Born This Way (Interscope) Lady Gaga é a única privilegiada neste álbum na qual ela considera ser o seu melhor. Pode ser, mas sua sonoridade é a mesma, porém melhor que The Fame , lançado em 2008. E aqui ela é movida pela música eletrônica, pelo disco-music e até pelo rock. O mais impressionante é que Lady Gaga é a mais "estranha" no mundo da música, onde ela continua fazendo mais recordes de vendas. Se este álbum é para ser o melhor do ano, eu não sei, mas eu acho que ainda é um pouco fraco para ser qualificado o melhor de todos os outros neste ano. A- Jay-Z & Kanye West: Watch the Throne (Roc-a-Fella) Na história da música, eu sempre queria que artistas como Elvis Presley e Little Richard se reunissem para lançar um álbum. É claro que as comparações são muito exageradas, mas dá para ser claro que este Watch the Throne é um encontro muito especial entre os dois maiores arquétipos do hip-hop. Jay-Z e Kanye West. O hip-hop marcante

Bruce Springsteen

Magic   (2007) Working on a Dream (2009) Wrecking Ball  (2012) High Hopes   (2014)

Public Enemy

It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Def Jam, 1988) A+ Fear of a Black Planet (Def Jam, 1990) A It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Def Jam, 1988) Alguém deve saber o quanto este material é importante. Talvez não seja pelo reconhecimento desta obra prima rara como esta, mas de fato é preciso afirmar que, para mim, o hip-hop nunca foi o mesmo. E não sendo mais o mesmo, é preciso ser objetivo ao dizer que o Public Enemy tem suas cartas na manga e usa elas de forma competente para a sua defesa, como um preto que foge de sua escravidão de forma injusta. Todas as formas possíveis, eu vejo como uma "chamada única" de Chuck D e Flavor Flav para a liberdade social para toda a cultura negra americana. E como tudo tudo mescla em hip-hop, o objetivo do Public Enemy é ser barulhento, mas trazendo uma mensagem de forte apelo social, e claro, usa em seu segundo álbum de estúdio, a forma para alertar do possível apocalipse. Chuck D é

Nirvana

Bleach (Sub Pop, 1989) B- Nevermind (DGC, 1991) A In Utero (DGC, 1993) A- MTV Umplugged in New York (DGC, 1994) A- Bleach (Sup Pop, 1989) O Nirvana veio do underground, tal como o REM e o U2. Pode ser que este grupo novo e sem experiência, vindo de Seattle possa tentar algo melhor, mas por enquanto não está ruim com o disco que não é esquecido, mas também não é aclamado. B- Nevermind (DGC, 1991) As vezes eu me pergunto porque não há mais bandas assim. Porque eles tem que inventar novas firulas não é? Pois então o Nirvana disse "não" às canções com solos difíceis e recriou o punk, lançando a moda e a forma grunge. Isto dá para chamar de grunge? De qualquer forma, a banda, vinda de Seattle, usaram as susas cabeças para recriar o gênero e arrumar uma forma de ficar para a história. E eles ficaram. A In Utero (DGC, 1993) Desta vez, é difícil eu fazer uma avaliação qualquer sobre In

Queen

Queen (EMI, 1973) B Queen II (EMI, 1974) B Sheer Heart Attack (EMI, 1974) A- A Night at the Opera (EMI, 1975) A Queen (EMI, 1973) Nesta grande estréia, este grupo tinha a alma do Led Zeppelin e do Black Sabbath, dando ar de uma banda de heavy metal muito boa, mas temos exceções por aqui. É claro que "Keep Yourself Alive" é a melhor faixa das outras no disco, mas "Liar" também não fica atrás. Um bom produto de heavy metal. B Queen II (EMI, 1974) Parece ser muito irreverente a forma como o Queen escapa de ser uma banda de heavy metal neste segundo disco. O lado "branco" mostrou-se superior ao lado "negro", pois era mais agitado, por mais que não fosse o rock pesado do primeiro disco, mas também ele é sonhador demais, pois ouvimos algo que não é real dentro do álbum, onde contos de fadas e ogros são importantes por aqui. Sim, Freddie Mercury é uma fada, e Br

Os Melhores Álbuns de 2010

Por Leonardo Pereira 1. The Roots: How I Got Over (Def Jam) 2. Elton John & Leon Russell: The Union (Decca) 3. Arcade Fire: The Suburbs (Merge) 4. LCD Soundsystem: This Is Happening (DFA/Virgin) 5. Kanye West: My Beautiful Dark Twisted Fantasy (Roc-a-Fella) 6. Johnny Cash: American VI - Ain't No Grave (American) 7. Vampire Weekend: Contra (XL) 8. Eminem: Recovery (Aftermath/Interscope) 9. Kings of Leon: Come Around Sundown (RCA) 10. Neil Young: Le Noise (Reprise)

Viagem Musical

Por Leonardo Pereira Ao menos que você se interessasse tanto por música, você procuraria saber o máximo possível de música. Sou mais um daqueles jovens amantes por música que gostam de escrever sobre este assunto cultural tão grandioso que é na cultura de qualquer nação, costumes, etc. Especialmente, a minha relação com a música é totalmente diferente de qualquer um, pois eu vivo 24 horas por dia ouvindo qualquer coisa, portanto, eu me considero um cara que expressa sua opinião, e é apenas isso. Sempre que eu posso, eu procuro ouvir mais e mais discos, principalmente os atuais. Também é para deixar bem claro que, como o ano está próximo do fim, eu farei uma lista dos melhores álbuns de 2011. Não importa se a Rolling Stone ou qualquer outro meio famoso entendedor de música eleja algum material que eu não elegi, o importante é o que eu acho, e eu adoraria saber as opiniões de vocês. Continuando, o Viagem Musical  é um lugar na qual eu expressarei min

Jay-Z & Kanye West, 'Watch the Throne'

  Assistindo o trono poderá ser prejudicial aos seus olhos. A dupla sensacionalista que é a mais descontrolada finalmente chegou, e dando um brilho dourado – tanto da capa como a edição de luxo feita no CD, desenhado pelo criativo diretor Ricardo Tisci, com uma alta pintura de relevo de ouro e as letras ostentadoras de Jay e Kanye: um ataque falando de hotéis cinco estrelas, carros luxuosos, mulheres fogosas e mansões grandes de alto custo. Como Kanye coloca em "Otis", isso acabou se tornando um "rap de luxo".   O que não quer dizer que o rap seja sem responsabilidade alguma: Jay e Ye podem ser obcecados com as susas próprias vidas, mas o tom aqui é sério, sóbrio, pesado – mais "American Dreamin'" do que "Big Pimpin'", mais "Can't Tell Me Nothing" do que "Touch the Sky". Jay-Z e Kanye West são novatos nessas coisas. Eles são os monarcas do hip-hop e Watch the Throne não coíbe de sua própria esperança. As

Foo Fighters, 'Wasting Light'

  Dezessete anos depois da morte do guitarrista do Nirvana Kurt Cobain, o fim estilhaçando da banda interior de Grohl continua a assombrar o punk pesado que ele continua fazendo como vocalista e guitarrista do Foo Fighters. Grohl canta em Wasting Light sobre o longo pesadelo que o tem atormentado até os dias atuais, e ele plenteia no novo trabalho através da chuva de guitarra de "Arlandria", soando como um cara que sabe que nunca haverá amplificadores e distorções suficiente no mundo para abafar os porquês sem resposta em sua cabeça.   Tudo tem um lado bom: o novo trabalho em Wasting Light  é o melhor já realizada desde a sua estréia de Foo Fighters , de 1995, e o seguimento de The Colour and the Shape , de 1997. Grohl, o baixista Nate Mendel, o baterista Taylor Hawkins e os guitarristas Chris Shiflett e Pat Smear tocam como marionetes comandados por verdadeiras divindades musicais. Tudo soa agressivo e Wasting Light é um dos álbuns mais misteriosos e um dos melho

Avril Lavigne, 'Goodbye Lullaby'

Uma forma de confirmar que Avril Lavigne se perdeu no caminho de forma esnobe é considerar os seguintes ocorridos: em 2004, esta canadense lançou o seu segundo álbum intitulado Under My Skin , seu trabalho mais coeso até hoje, mas em 2007, Lavigne lançou The Best Damn Thing , um disco que deixou a desejar, principalmente por suas composições sem futuro que só falavam de curtir e namorar. Isso sugere que Avril Lavigne está bem ciente que o seu forte sempre foi canções pop-rock de mensagens verdadeiras e sérias para o seu próprio bem e provavelmente ajuda a explicar porque ela não grava algo equivalente a Under My Skin . Esta punk sobrevivente sem vergonha iria tentar qualquer coisa mais uma vez, talvez cometendo o maior erro de toda a sua carreira decadente, que foi reinventando a sua forma de compor músicas fazendo rap. É isso que Goodbye Lullaby , seu quarto álbum e o mais bizarro – para não dizer algo pior – acabou se tornando em todas as hipóteses.  Com "I'm With

Adele, '21'

  O álbum de estréia de Adele Adkins, 19 , foi marcante por conta de sua música e não por causa de sua voz. Porém, sua inexperiência no mundo da música tem feito com que muitas pessoas que curtem este tipo de música tenha se ajoelhado aos seus pés afirmando ser um novo talento. Muita coisa mudou, e agora que ela está no ponto – 21 se refere propriamente a sua idade quando ela compôs estas canções que estão aqui em seu segundo trabalho – Adele se liberta e ganha a confiança como cantora e artista no gênero que ela própria e muitas poucas pessoas tanto defendem. Em "Rolling in the Deep", Adele desabrocha e conquista a todos com a forte personalidade contida na música. Tanto o ambiente sonoro que soa fantástico e a letra de Adele soam fantásticas em meio a ação que a faixa nos mostra. (Esta abordagem está funcionando: 21 já lidera as paradas em oito países). Portanto, os compositores que ajudaram Adele estão aqui: Paul Epworth, Ryan Tedder, Dan Wilson e Fraser T. Smith.