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Mostrando postagens de fevereiro 26, 2012

fun., 'Some Nights'

O vocalista desse trio de indie-rock, chamado Nate Ruess, possui características bastante semelhantes com cantores líricos da Broadway. Some Nights é uma dessas grandes misturas. Aqui, as faixas dão uma pitada cativante e de uma simplicidade musical que lembra muito o Queen. A faixa título então dá a grande prova da influência: camadas e mais camadas de backing vocals líricos, como a banda britânica fazia antigamente. Tudo aqui soa bem bombástico, assim como foram os registros do Queen. Por Leonardo Pereira

The Unthanks, 'The Songs of Robert Wyatt and Antony and the Johnsons'

Robert Wyatt e Antony Hegarty são um dos maiores compositores de toda a Grã-Bretanha, e aqui, suas canções são interpretadas ao vivo, e de forma ainda mais sentimental, agradável e bonita. O ambiente sonoro é como uma peça de teatro, como no melhor momento britânico com as peças teatro. Mas, de todas as formas, as músicas estão de todas as formas acessíveis para os ouvidos de todos aqueles que adoram ter em mãos um disco ao vivo como este, que não é nenhum pouco útil para quem gosta de rock, mas para quem gosta de tomar um bom vinho e estar na presença da namorada ou namorado. 7/10 Por Leonardo Pereira

Alex Chilton, 'Free Again: The '1970' Sessions'

Para quem não conhece, este cara tocou em uma banda de blues-rock chamada Box Tops. Mas antes do fim do lendário grupo em 1969, o vocalista Alex Chilton já estava preparando o seu primeiro álbum solo. Um ano depois, em 1970, Chilton abandonou o Box Tops para co-fundar o Big Star, os Beatles de Memphis, Estados Unidos. Esta coletânea encontra Alex Chilton em seu melhor momento de ampla inspiração e grandiosidade, com grandes sucessos do fim dos anos '60 e início de '70, e com canções regravadas dos Beatles, Rolling Stones e Beach Boys. Free Again é uma poderosa rajada de blues, country, pop e rock de ampla sofisticação, lembrando o rock dos anos '70, o período em que o rock foi mais que inspirador, criativo e mágico para qualquer artista e fã de rock. 9/10 Por Leonardo Pereira

Perfume Genius, 'Put Your Back N 2 It'

Em geral o rock & roll se resume em ritmos pesados ou lentos como o heavy-metal e o pop-rock. Mas também é algo acolhedor a atraente. Mas quem é que disse que rock sem guitarra não é rock? É claro que quase todo mundo ficaria meio desconfiado, mas eu entendo. Lana Del Rey lançou o seu primeiro álbum, o regular e defeituoso Born to Die , com um pop-rock totalmente confuso, mas aqui é diferente. Sua sonoridade é atraente: em meio aos rítmos dos teclados obscuros e melodiosos substituidores da guitarra, Mike Hadreas (o próprio Perfume Genius) se mostra virtuoso, onde ele mostra que sabe muito bem o que quer, e sua maior prova são suas músicas. A obscura "All Waters" relembra meteóricamente a grande imagem sonora e progressiva do Pink Floyd setentista, e "Hood" é uma balada poderosa com os toques de teclado bastante potentes, envolvendo amor e sentimento pela faixa. 8/10 Por Leonardo Pereira

Pink Floyd, 'The Wall: Immersion Edition'

Quando o Pink Floyd estava voltando para os estúdios de seu selo, Columbia, em 1978, o baixista e líder do grupo, Roger Waters, mostrou uma série de fitas demo com canções sombrias de um rock totalmente emocional que contava uma história sobre um pobre garoto rejeitado pela sua mãe, professor e sociedade. É totalmente concebível que na época, The Wall era uma fonte de inspiração e também significava seu último material no seu melhor momento de carreira. Mas os dois discos, cada uma com 13 faixas, demonstrou o momento aura do Pink Floyd e especialmente de Waters: sua grande inspiração. Mas a cada momento em que o álbum estava sendo concebido, a banda caia em uma grande agonia sem fim, com brigas constantes de Waters com os outros integrantes, e no final, culminou com a demissão do tecladista Richard Wright da banda, que estava no Pink Floyd desde a formação do grupo. A imersão é uma boa maneira de caracterizar a aderência desta grande caixa de sete CDs que inclui com uma gravação

The Cranberries, 'Roses'

Aqui em Roses , os Cranberries são uma grande fisão de Smiths com Sinead O'Connor. Mas é um pouco confuso a  forma como a banda trouxe ao disco esta cativante ode ao amor. Já era de se esperar, afinal de contas, em "Tomorrow", vinte anos de grupo voltam a tona nas cabeças dos membros da banda e dos fãs. As outras 10 faixas são uma pura prova de que o pop-rock alternativo e altamente intuitivo dos Cranberries deixa as pessoas com os ouvidos bem atentos. 6/10 Por Leonardo Pereira

Tyga, 'Careless World: Rise of the Last King'

No ramo do hip-hop, o rapper Tyga é uma espécie de cara que se influencia, acima de tudo, em seu grande admirador, o grande Kanye West. Mas parece que aqui, sua música altamente difundida com as batidas fortes de Dr. Dre e Jay-Z em "I'm Gone". Já em "For the Game", as as melodias vocais são mais bem aproveitadas e como em qualquer material de hip-hop, Tyga é apenas mais acaso, ele tenta, tenta, mas seu som poderia ter sido mais bem trabalhado. 6/10 Por Leonardo Pereira

Frankie Rose, 'Interstellar'

Frankie Rose é uma artista pop que mescla as batidas de bateria eletrônica com o rock, o que isso se assemelha como uma sonoridade um pouco tirada do The Cure nos primeiros anos de sua carreira obscura. Mas na medida em que a sonoridade bastante boa de Rose é mesclada com vozes em ecos pontiagudos, sua música fica mais embelezada pela som obscuro e fortemente datado. 7/10 Por Leonardo Pereira

Mark Lanegan Band, 'Blues Funeral'

A voz única de Mark Lanegan volta neste material de rock instrumental misturado com alternativo, o primeiro álbum em sete anos de carreira de Lanegan. Mas o que sempre esteve a favor de Lanegan é a sua forma de cantar bastante semelhante ao de Leonard Cohen, e mostrar o quanto ele tem um grande talento, principalmente em canções como "Sty. Louis Elegy" e "Ode to Sad Disco". Blues Funeral foi uma união de suas sonoridades vividas com o Queens of the Stone Age e Screaming Trees, fazendo desse material algo bastante vivido. 6/10 Por Leonardo Pereira

Lamb of God, 'Resolution'

Com uma brutalidade acima da esperada, o que normalmente isso está dentro do contexto do death metal, Resolution é um monte de pedradas em sua cara. O Lamb of God ainda tenta chamar atenção com tanta agressividade obter seu grande resultado, mas o seu death metal é totalmente descompassado e tedioso, na qual não tem nada de novo aqui, a não ser pelas guitarras pesadas que nunca foram uma grande descoberta pela banda e sim uma característica das antigas. Em "Visitation", a banda quer ser um Slipknot do death metal, mas soa fracassadamente péssimo. Para o público do Lamb of God, Resolution é ótimo, mas para a opinião geral, é um álbum com muitos erros. 5/10 Por Leonardo Pereira