Quando o Pink Floyd estava voltando para os estúdios de seu selo, Columbia, em 1978, o baixista e líder do grupo, Roger Waters, mostrou uma série de fitas demo com canções sombrias de um rock totalmente emocional que contava uma história sobre um pobre garoto rejeitado pela sua mãe, professor e sociedade. É totalmente concebível que na época, The Wall era uma fonte de inspiração e também significava seu último material no seu melhor momento de carreira. Mas os dois discos, cada uma com 13 faixas, demonstrou o momento aura do Pink Floyd e especialmente de Waters: sua grande inspiração. Mas a cada momento em que o álbum estava sendo concebido, a banda caia em uma grande agonia sem fim, com brigas constantes de Waters com os outros integrantes, e no final, culminou com a demissão do tecladista Richard Wright da banda, que estava no Pink Floyd desde a formação do grupo.
A imersão é uma boa maneira de caracterizar a aderência desta grande caixa de sete CDs que inclui com uma gravação que foi previamente gravada no show da turnê do álbum em 1980-81. De todas as faixas do álbum, do sensacionalismo de Waters em "Mother" até o desespero em "Goodbye Blue Sky", a sonoridade obscura, porém com a cara do Pink Floyd transformou em algo atemporal. O que é interessante é que as faixas que não entraram para o álbum sem dúvida merecem destaque aqui: como a crítica "Teacher" que soa algo semelhantemente com "Comfortably Numb", enquanto "Sexual Revolution" prova que sabe ser tão sacana como "Young Lust". Todas os grandes marcos deste relançamento de luxo altamente formidável me deixam com dúvidas de seu tamanho grandioso.
Por Leonardo Pereira
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