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Mostrando postagens de 2007

Bruce Springsteen, 'Magic'

Bruce Springsteen é o cara. É incrível como ele tem o poder de criar mais sucessos. Claro que isso não explica a montanha de melodias romanticamente formados que faz de Magic , o seu melhor álbum desde The Rising , de 2002, cuja inspiração foi o ataque terrorista de 11 de setembro, às Torres Gêmeas. Sua inspiração para este novo disco é a forma como se encontra a política nos Estados Unidos, como a expressão do estado e da sociedade norte-americana, especialmente porque na faixa-título, Springsteen canta forte e firme: "I got a shiny saw blade/All I needs a volunteer/I'll cut you in half/While you're smiling at me" ("Tudo o que eu preciso é de um voluntário/Eu vou cortar você ao meio/Enquanto seu sorriso está de orelha em orelha"). Mas nada seria de Magic sem a sua E Street Band, que são irmãos de estrada de mais de trinta anos, na qual Springsteen dissolveu na década de 1990 e retornou em 2002 com The Rising , que por sua vez se separou novamente

Avril Lavigne, 'The Best Damn Thing'

Na primeira faixa do álbum, "Girlfriend", Avril Lavigne está abusivamente rebelde, pronta para roubar o namorado de uma colegial, o que eu acho errado. No todo, a complexidade de  The Best Damn Thing  é aquele punk-rock de pura testosterona do primeiro álbum, assim como a maioria de suas canções completamente descomplexadas, sem um bom propósito. O disco tem faixas bastante boas, como na balada "When You're Gone", na qual a cantora canadense volta com a seriedade, enquanto que "Contagious" soa de uma maneira bastante doce e certamente conquistará as suas fãs. Contudo, o conteúdo musical soa fraco, sem letras sérias para se levar um álbum a sério.  Como eu já havia dito, há canções que simplesmente vão conquistar o público, como "I Can Do Better", que segundo Lavigne, foi gravado quanto a cantora estava bêbada, o que comprova a animação e a descontração da música através das risadas que são ouvidas notoriamente. Tudo isso soa animado