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Mostrando postagens de dezembro 9, 2012

Green Day, 'iDos!'

O segundo disco da ambiciosa trilogia de álbuns do Green Day abre surpreendente com "See You Tonight", que para mim, acabou sendo uma bênção aos Everly Brothers, a dupla country que marcou a era musical entre os anos 1950 e 1960. Quanto a esta música, o grupo tem uma crise de identidade? Não! Com "See You Tonight", a banda também relembra os grandes músicos country, como Hank Williams, e passando toda sua influência para os Eagles. Como iUno! , iDos! está cheio destes grandes momentos musicais, onde o grupo segue os tópicos lineares da era-punk de Dookie (1994) em todo tipo de angústia superaquecido – uma improvisação nervosa no soul em "Stray Heart", no R&B louco na altura máxima em "Wow! That's Loud", mesmo manchado de baladas soul no encerramento do disco, "Amy", onde Billie Joe Armstrong vira Sam Cooke. Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool tem o seu som fresco, um terreno adolescente de alta luxúria para um álbum co

The Rolling Stones, 'GRRR!'

Nas festas de aniversário de 50 anos, os Rolling Stones montaram uma compilação de três discos, contendo 50 canções, que é a maior coleção dos pontos altos da banda. "Doom and Gloom", uma das duas novas músicas lançadas este ano, são os Stones em seu melhor – completamente desagradáveis, engraçados, hard-rock e sexys. Quanto às outras faixas que estão nesta compilação, é impossível exagerar a importância destas canções. A obsessão dos Stones com o blues e o R&B ("Little Red Rooster" e "Time Is on My Side") transformaram-se em uma crítica de classe sexualmente carregada ("19th Nervous Breakdown"). Felizmente, a compilação contém as declarações indeléveis de guitarra de "(I Can't Get No) Satisfaction" a "Start Me Up", pois estas duas faixas são inseparáveis da idéia de conceito do rock & roll. Para comemorar a sua volta aos palcos – pela última vez – vamos mergulhar nos maiores sucessos dos Stones. Por Le

Taylor Swift, 'Red'

Taylor Swift é como uma grande onda vindo para pegar você, de tal forma que fará com que você se afogue – de amor – por sua música. Tanto em todos os seus sentimentos expressados quanto pela seu motivo de viver sempre aos holofotes, Swift cativa o seu público, e até quem não é chegado em suas músicas admite que ela tem talento. Ela conseguiu fazer isso com seu antecessor, Speak Now (2010) e agora, consegue repetir com Red .        Red é definido por 16 canções auto-glorificantes de grande ecletismo emocional e intencional que é tangencialmente relacionado a Nashville (neste contexto, muito semelhante com Swift). A decolagem dos primeiros álbuns do U2 foram tingidas por "State of Grace" para o pop-rock qualificadamente alternativo e adolescente. Assim, Swift trouxe o U2 como grande influência de "I Knew You Were Trouble" até "The Last Time", um dueto de piano melancólico com Gary Lightbody, do Snow Patrol. O alicerce de Swift dirige para o pós

VM: 10 Melhores Álbuns de 2012

Bob Dylan nos encharcou de sangue com suas músicas e os veteranos do pop-punk, orquestras  de discotecas e rítmos escoceses fizeram de um ano eleitoral suportável (nos EUA) para o mundo  que esteve atento.   #1.  Bruce Springsteen  – Wrecking Ball O décimo sétimo álbum de Bruce Springsteen é a resposta roqueira mais certeira para a Grande Recessão: uma lista de canções explícitas que colocam a todos a verdade de forma grandiosamente profética em um rítmo gospel e irlandesa. Wrecking Ball passa pela oligarquia corporativa e a injustiça econômica. "O apostador rola os dados, o trabalhador paga as contas/Tudo ainda é farto e fácil na colina dos banqueiros", ele canta em "Shackled and Drawn". É o mais devorador e aventureiro em décadas. Springsteen e o produtor Ron Aniello mesclaram a batida eletrônica com o som clássico da E Street Band, transformando a música da banda em uma sonoridade mais atual e moderna: música irlandesa, notas de música eletrônica e,