Bob Dylan nos encharcou de sangue com suas músicas e os veteranos do pop-punk, orquestras de discotecas e rítmos escoceses fizeram de um ano eleitoral suportável (nos EUA) para o mundo que esteve atento.

#1. Bruce Springsteen – Wrecking Ball
O décimo sétimo álbum de Bruce Springsteen é a resposta roqueira mais certeira para a Grande Recessão: uma lista de canções explícitas que colocam a todos a verdade de forma grandiosamente profética em um rítmo gospel e irlandesa. Wrecking Ball passa pela oligarquia corporativa e a injustiça econômica. "O apostador rola os dados, o trabalhador paga as contas/Tudo ainda é farto e fácil na colina dos banqueiros", ele canta em "Shackled and Drawn".
É o mais devorador e aventureiro em décadas. Springsteen e o produtor Ron Aniello mesclaram a batida eletrônica com o som clássico da E Street Band, transformando a música da banda em uma sonoridade mais atual e moderna: música irlandesa, notas de música eletrônica e, no golpel saboroso e profético de "Rocky Ground", a sua batida eletrônica e simples foi perfeita, dando a Michelle Moore a chance de colocar seu coro gospel – que ficou magnífico. Em alguns lugares, as saudações do mestre são protegidas: "Death to My Hometown" é cativante e te olha de bom grado, a faixa-título, uma ode ao último espetáculo de rock realizado por Springsteen no Giants Stadium.
Mas a visão de Springsteen é só dele, e seu alcance – musicalmente, politicamente e moralmente – é vasta. Em "We Are Alive", de Springsteen, "nós" incluí os impressionantes trabalhadores da estrada de ferro do século 19 até os mártires dos direitos civis e migrantes americanos nos anos 1960. Depois, há o outro grandioso conto, o profético "We Take Care of Our Own", um furioso protesto sobre o fracasso do pacto social da América, e o tema para a campanha para o presidente recém-reeleito, Barack Obama. "Não há nenhuma ajuda, a cavalaria ficou em casa", lamenta Springsteen. Mas, afinal, Wrecking Ball mantém a esperança: a de que, algum dia, "as promessas de mar a mar brilhando" seja mantido.
Resenha: Bruce Springsteen, 'Wrecking Ball'
#2. Jack White – Blunderbuss
#2. Jack White – Blunderbuss
A estreia solo de Jack White foi a primeira grande chance de ouvi-lo como um grande artista estando em uma grande sintonia e em ampla inspiração musical. Nas gravações realizadas na casa de White e sua banda na cidade de Nashville, Blunderbuss possui as grandes mutações da alma musical de Memphis, como "Love Interruption", enquanto que o folk dissipa-se para todos os lados, misturando-se com jazz em "Take Me With You When You Go" e as altas sonoridades improvisadas e experimentais interpretado por White e sua banda por todo o álbum. Recentemente, White deixou de cantar sobre as coisas sérias para conciliar grandes relacionamentos, mas dentro do contexto do blues, jazz, country e o rock psicodélico.
Resenha: Jack White, 'Blunderbuss'
Resenha: Jack White, 'Blunderbuss'
#3. Bob Dylan – Tempest
#6. Leonard Cohen – Old Ideas
Aos 78 anos, o sábio canadense Leonard Cohen voltou a sussurrar sua poesia mais pesada do que nunca sobre o sexo e a espiritualidade, com grandes contos como "Eu estou nu e estou imundo/E não há suor na minha testa". Como um homem que nunca soou jovem, ele foi bem em seus trinta anos, quando ele deixou cair seu clássico de estreia em 1967 – Cohen se adaptou a esta idade com um valor desconhecido de uma vida de graça e inteligência. As melhores partes: "Eu sonhei com você, baby, você era linda/Eu sei que você tinha que me odiar, mas você pode me odiar menos?"
Resenha: Leonard Cohen, 'Old Ideas'
#7. Taylor Swift – Red
Diva, mulher desprezada, namoradeira, querida e poetisa, Taylor Swift sempre conteve todas as multidões ao seu redor, e tudo isso está dentro de seu quarto álbum. Os movimentos das batidas pop de Max Martin e Shellback são grandes novidades. Mas Red não é uma partida, é os dons naturais que Swift tem para contar grandes histórias. E seu som se expande com grande alcance na música originada de Nashville ("All Too Well") até o pop britânico ("The Last Time").
Resenha: Taylor Swift, 'Red'
#8. Jennette McCurdy – Jennette McCurdy
Em sua estreia solo como cantora de country-pop, a atriz Jennette McCurdy – atriz da série iCarly, da Nickelodeon – mostra para todos que ela tem um grande talento para a música, compondo suas próprias canções, nas quais temos uma pequena amostra sobre o que pode ser um hino adolescente ("Generation Love"), grandes canções de amor ("Break Your Heart") e aquela que pode ser a canção que mais foi longe nas paradas, "Stronger".
Resenha: Jennette McCurdy, 'Jennette McCurdy'
#9. fun. – Some Nights
"Algumas noites eu desejo que os meus lábios pudessem construir um castelo", Nate Ruess canta no álbum do fun. E tudo o que foi ouvido pelo público em Some Nights foi considerado grande e lindo: o trio de Nova York simplesmente chamou a todos para ouvir o seu clamor pelo sucesso, ao velho som do pop-rock extremamente clássico que deu sucesso ao Queen nos anos 1970, e tudo por causa de "We Are Young".
Resenha: fun., 'Some Nights'
#10. The Smashing Pumpkins – Oceania
Oceania é o melhor álbum que o Smashing Pumpkins lançou desde os anos 1990, quando eles conseguiram o seu devido sucesso e entrou para a lista das bandas mais famosas da década retrasada. Mas a sua sonoridade se parece muito com o do Coldplay, parecendo muito Viva la Vida e Myloto Xyloto. Mas, sejamos justos, a banda ainda está na parada em busca de sua transcendência.
The Smashing Pumpkins, 'Oceania'
Por Leonardo Pereira
O trigésimo quinto álbum de Bob Dylan é típico de seu rejuvenescimento em um fim de carreira surpreendente: repleto de humor e história, cercado em um par de sonoridades folk e pop, com valsas célticas e baladas doo-wop, Tempest também é estabelecido em outra coisa também: sangue. A contagem corporal é astronômico, de recontar a faixa-título épico do desastre do Titanic ao doce "Soon After Midnight", onde Dylan canta sobre um amante rival: "Eu vou arrastar o seu cadáver no meio da lama". Cinqüenta anos depois de sua estréia, Dylan ainda é o maior poeta do rock & roll – na qual, até hoje, ele é o mais temido e respeitado.
Resenha: Bob Dylan, 'Tempest'
Resenha: Bob Dylan, 'Tempest'
#4. Green Day – iUno!
O Green Day resolveu tirar umas férias quando o assunto é criar operas-rock – American Idiot (2004) e 21st Century Breakdown (2009) – e resolveu lançar um álbum conceitual, só que a surpresa foi que eles vão lançar uma trilogia, e o primeiro dos três discos já é um grande resultado, onde a banda resolveu desenterrar as influências disco e do lado punk do Clash em "Kill the DJ" até o mod do Who, trazendo a banda britânica de volta com "Carpe Diem". No ano em que Billie Joe Armstrong completa 40 anos, e continua na mesma agressividade – que é um fator que já está caracterizada no Green Day – fazendo deste primeiro capítulo desta trilogia, uma curiosidade sobre o que viria com os outros dois discos, iDos! e ¡Tré!.
Resenha: Green Day, 'iUno!'
O Green Day resolveu tirar umas férias quando o assunto é criar operas-rock – American Idiot (2004) e 21st Century Breakdown (2009) – e resolveu lançar um álbum conceitual, só que a surpresa foi que eles vão lançar uma trilogia, e o primeiro dos três discos já é um grande resultado, onde a banda resolveu desenterrar as influências disco e do lado punk do Clash em "Kill the DJ" até o mod do Who, trazendo a banda britânica de volta com "Carpe Diem". No ano em que Billie Joe Armstrong completa 40 anos, e continua na mesma agressividade – que é um fator que já está caracterizada no Green Day – fazendo deste primeiro capítulo desta trilogia, uma curiosidade sobre o que viria com os outros dois discos, iDos! e ¡Tré!.
Resenha: Green Day, 'iUno!'
#5. Japandroids – Celebration Rock
Dois caras punk-rocks de Vancouver saíram do Canadá para formar um clássico do gênero chamado "rock de estádio", trazendo as antigas mega-explosões de guitarra enérgicas e eletrizantes, correndo para o fogo do entretenimento e da diversão em "The Nights of Wine and Roses": "Não temos nada pelo que viver/Bem, é claro que temos!" O segundo álbum do Japandroids ruge como o disco Tim, do Replacements e como Born in the U.S.A., do Bruce Springsteen. Mas acaba melhor não comparando com nenhuma destas grandes obras musicais.
Resenha: Japandroids, 'Celebration Rock'
Dois caras punk-rocks de Vancouver saíram do Canadá para formar um clássico do gênero chamado "rock de estádio", trazendo as antigas mega-explosões de guitarra enérgicas e eletrizantes, correndo para o fogo do entretenimento e da diversão em "The Nights of Wine and Roses": "Não temos nada pelo que viver/Bem, é claro que temos!" O segundo álbum do Japandroids ruge como o disco Tim, do Replacements e como Born in the U.S.A., do Bruce Springsteen. Mas acaba melhor não comparando com nenhuma destas grandes obras musicais.
Resenha: Japandroids, 'Celebration Rock'
#6. Leonard Cohen – Old Ideas
Aos 78 anos, o sábio canadense Leonard Cohen voltou a sussurrar sua poesia mais pesada do que nunca sobre o sexo e a espiritualidade, com grandes contos como "Eu estou nu e estou imundo/E não há suor na minha testa". Como um homem que nunca soou jovem, ele foi bem em seus trinta anos, quando ele deixou cair seu clássico de estreia em 1967 – Cohen se adaptou a esta idade com um valor desconhecido de uma vida de graça e inteligência. As melhores partes: "Eu sonhei com você, baby, você era linda/Eu sei que você tinha que me odiar, mas você pode me odiar menos?"
Resenha: Leonard Cohen, 'Old Ideas'
#7. Taylor Swift – Red
Diva, mulher desprezada, namoradeira, querida e poetisa, Taylor Swift sempre conteve todas as multidões ao seu redor, e tudo isso está dentro de seu quarto álbum. Os movimentos das batidas pop de Max Martin e Shellback são grandes novidades. Mas Red não é uma partida, é os dons naturais que Swift tem para contar grandes histórias. E seu som se expande com grande alcance na música originada de Nashville ("All Too Well") até o pop britânico ("The Last Time").
Resenha: Taylor Swift, 'Red'
#8. Jennette McCurdy – Jennette McCurdy
Em sua estreia solo como cantora de country-pop, a atriz Jennette McCurdy – atriz da série iCarly, da Nickelodeon – mostra para todos que ela tem um grande talento para a música, compondo suas próprias canções, nas quais temos uma pequena amostra sobre o que pode ser um hino adolescente ("Generation Love"), grandes canções de amor ("Break Your Heart") e aquela que pode ser a canção que mais foi longe nas paradas, "Stronger".
Resenha: Jennette McCurdy, 'Jennette McCurdy'
#9. fun. – Some Nights
"Algumas noites eu desejo que os meus lábios pudessem construir um castelo", Nate Ruess canta no álbum do fun. E tudo o que foi ouvido pelo público em Some Nights foi considerado grande e lindo: o trio de Nova York simplesmente chamou a todos para ouvir o seu clamor pelo sucesso, ao velho som do pop-rock extremamente clássico que deu sucesso ao Queen nos anos 1970, e tudo por causa de "We Are Young".
Resenha: fun., 'Some Nights'
#10. The Smashing Pumpkins – Oceania
Oceania é o melhor álbum que o Smashing Pumpkins lançou desde os anos 1990, quando eles conseguiram o seu devido sucesso e entrou para a lista das bandas mais famosas da década retrasada. Mas a sua sonoridade se parece muito com o do Coldplay, parecendo muito Viva la Vida e Myloto Xyloto. Mas, sejamos justos, a banda ainda está na parada em busca de sua transcendência.
The Smashing Pumpkins, 'Oceania'
Por Leonardo Pereira
Comentários
Postar um comentário