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Mostrando postagens de novembro 13, 2011

R.E.M. R.I.P.: Muito obrigado por existirem

Eu não teria palavras para descrever o quanto o REM significa, ou significava para mim. Será que eu devo usar o verbo no passado ou no presente? Bem, nem eu sei, mas é difícil para mim ver que o rock está sendo desistabilizado completamente hoje em dia, e ficará pior porque o REM anunciou o seu fim. Todos nós sabemos que nada durará para sempre, mas parece que passou rápido quando o grupo de Athens, na Geórgia conquistou a nação com "Radio Free Europe" e dominou o mundo com "Losing My Religion" e "Everybody Hurts". Vou sentir saudades dos vocais de Michael Stipe, das guitarras de Peter Buck e do baixo de Mike Stills. Definitivamente falando, mais uma lenda do rock é enterrado no cemitério das lendas. Muito obrigado REM por terem existido. É difícil exagerar o quanto esses garotos, que mais tarde, transformaram-se em caras, mudaram tudo, criando um público adverso e diferenciado de rock em sua própria imagem. Foi o REM que mostrou o quanto as bandas do

Prince, 'Sigh 'O' the Times'

Inicialmente gravado com o nome de Dream Factory , o álbum não conseguiu ser o que Prince queria que fosse. Então, em vez de gravar um álbum triplo, ele escolheu as melhores canções das sessões do projeto arquivado, e fez uma grande realização com o nome fictício, porém real. A temática de Sign 'O' the Times é tão séria, mas também sabe ser tão divertida e brincalhona. O início do álbum é como um livro aberto: "In France, a skinny man died for a big disease with a little name" ("Na França, um homem magro morreu de uma doença de um grande nome") misturado com o ritmo silencioso e que apenas quebra a barreira do silêncio com teclados bastante baixos e tocados de forma suave. No disco, Prince dispensou seu antigo grupo de apoio – The Revolution, o grupo que seguiu com Prince entre os seus melhores álbuns, o primeiro álbum duplo  1999 e a trilha sonora Parade – mas resgatou como colaboradores, C

Lou Reed & Metallica/Coldplay

Por Leonardo Pereira Lou Reed & Metallica: Lulu (Warner Bros) Digamos que seja positivo dois mega artistas se juntarem para formar um álbum. Por um lado, Lou Reed, ex-Velvet Underground, grupo que revolucionou as formas do rock experimental junto com os metaleiros do Metallica, o grupo atual que balança os jovens e os amantes por rock pesado. Desde o ponto de vista, é bonito e único afirmar que eles juntos poderiam ser lembrados por anos e anos, mas eu não sei se este material, ambos com os estilos do Velvet e Metallica misturados, conseguiram chegar onde eu sempre chamo de "combinação musical". Lou Reed tentou adequar-se aos conceitos do Metallica, mas não se preocupe Reed, o Metallica também não se adequou aos seus conceitos. B+ Coldplay: Mylo Xyloto (Capitol) É de impressionar que o Coldplay tem uma interminável fonte de inspiração em seu subconsciente. Ainda mais porque a sonoridade da banda sempre foi de se invejar, e também, porque desde Viva la Vida , lan

Lady Gaga/Jay-Z & Kanye West

Por Leonardo Pereira Lady Gaga: Born This Way (Interscope) Lady Gaga é a única privilegiada neste álbum na qual ela considera ser o seu melhor. Pode ser, mas sua sonoridade é a mesma, porém melhor que The Fame , lançado em 2008. E aqui ela é movida pela música eletrônica, pelo disco-music e até pelo rock. O mais impressionante é que Lady Gaga é a mais "estranha" no mundo da música, onde ela continua fazendo mais recordes de vendas. Se este álbum é para ser o melhor do ano, eu não sei, mas eu acho que ainda é um pouco fraco para ser qualificado o melhor de todos os outros neste ano. A- Jay-Z & Kanye West: Watch the Throne (Roc-a-Fella) Na história da música, eu sempre queria que artistas como Elvis Presley e Little Richard se reunissem para lançar um álbum. É claro que as comparações são muito exageradas, mas dá para ser claro que este Watch the Throne é um encontro muito especial entre os dois maiores arquétipos do hip-hop. Jay-Z e Kanye West. O hip-hop marcante

Bruce Springsteen

Magic   (2007) Working on a Dream (2009) Wrecking Ball  (2012) High Hopes   (2014)

Public Enemy

It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Def Jam, 1988) A+ Fear of a Black Planet (Def Jam, 1990) A It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back (Def Jam, 1988) Alguém deve saber o quanto este material é importante. Talvez não seja pelo reconhecimento desta obra prima rara como esta, mas de fato é preciso afirmar que, para mim, o hip-hop nunca foi o mesmo. E não sendo mais o mesmo, é preciso ser objetivo ao dizer que o Public Enemy tem suas cartas na manga e usa elas de forma competente para a sua defesa, como um preto que foge de sua escravidão de forma injusta. Todas as formas possíveis, eu vejo como uma "chamada única" de Chuck D e Flavor Flav para a liberdade social para toda a cultura negra americana. E como tudo tudo mescla em hip-hop, o objetivo do Public Enemy é ser barulhento, mas trazendo uma mensagem de forte apelo social, e claro, usa em seu segundo álbum de estúdio, a forma para alertar do possível apocalipse. Chuck D é

Nirvana

Bleach (Sub Pop, 1989) B- Nevermind (DGC, 1991) A In Utero (DGC, 1993) A- MTV Umplugged in New York (DGC, 1994) A- Bleach (Sup Pop, 1989) O Nirvana veio do underground, tal como o REM e o U2. Pode ser que este grupo novo e sem experiência, vindo de Seattle possa tentar algo melhor, mas por enquanto não está ruim com o disco que não é esquecido, mas também não é aclamado. B- Nevermind (DGC, 1991) As vezes eu me pergunto porque não há mais bandas assim. Porque eles tem que inventar novas firulas não é? Pois então o Nirvana disse "não" às canções com solos difíceis e recriou o punk, lançando a moda e a forma grunge. Isto dá para chamar de grunge? De qualquer forma, a banda, vinda de Seattle, usaram as susas cabeças para recriar o gênero e arrumar uma forma de ficar para a história. E eles ficaram. A In Utero (DGC, 1993) Desta vez, é difícil eu fazer uma avaliação qualquer sobre In

Queen

Queen (EMI, 1973) B Queen II (EMI, 1974) B Sheer Heart Attack (EMI, 1974) A- A Night at the Opera (EMI, 1975) A Queen (EMI, 1973) Nesta grande estréia, este grupo tinha a alma do Led Zeppelin e do Black Sabbath, dando ar de uma banda de heavy metal muito boa, mas temos exceções por aqui. É claro que "Keep Yourself Alive" é a melhor faixa das outras no disco, mas "Liar" também não fica atrás. Um bom produto de heavy metal. B Queen II (EMI, 1974) Parece ser muito irreverente a forma como o Queen escapa de ser uma banda de heavy metal neste segundo disco. O lado "branco" mostrou-se superior ao lado "negro", pois era mais agitado, por mais que não fosse o rock pesado do primeiro disco, mas também ele é sonhador demais, pois ouvimos algo que não é real dentro do álbum, onde contos de fadas e ogros são importantes por aqui. Sim, Freddie Mercury é uma fada, e Br