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Mostrando postagens de março 11, 2012

Sleigh Bells, 'Reign of Terror'

Como pode uma banda misturar os ambientes de seus instrumentos de heavy-metal com um conteúdo dominado pelo rock industrial? Mas eu acho que, com os Sleigh Bells, tudo pode. Os principais membros do grupo, o vocalista Alexis Krauss e o guitarrista Derek Miller são os que mais pucharam e reinventaram o seu som altamente adulto e assustador aqui em Reign of Terror . Seu álbum de 2010, Treats , marcou uma estréia morna, razoável, mas que não aconteceu nada de grande; Reign of Terror é totalmente diferente. Aqui tem atitude, grandeza e faixas muito boas. A sonoridade forte que o álbum possui é bastante igual à de uma apresentação ao vivo, com o som de seus instrumentos bastante espalhados para todos os lados das faixas. Mas não devemos esquecer que o rock industrial é assim mesmo, porém aqui foi produzido diferentemente. Se tudo aqui tem um ambiente muito amplo em obscuridade e rock altamente depressivo em vocais femininos, temos faixas como "Demons", uma homenagem ao ataq

The Ting Tings, 'Sounds From Nowheresville'

Em 2008, o duo inglês Ting Tings surgiram como estrelas internacionais, trazendo fortes influências do punk-rock, como em "That's Not My Name". Agora, em seu segundo álbum, o que mais tem de bom são suas faixas. Não tem nada igual para uma carreira inicial de uma banda de punk-rock se não for um "punk-rock com canções ótimas". Em meio à tantos agitos, a vocalista Katie White desempenhou muito bem o seu papel, enquanto que tudo foi se dissipando sonoramente, fazendo de Sounds From Nowheresville um álbum totalmente desorganizado. Mas é desorganizadamente agradável. Por Leonardo Pereira

The Jezabels, 'Prisoner'

O longa-metragem deste quarteto australiano está em estréia nos Estados Unidos, mas ainda não temos certeza de uma previsão para o Brasil. Mas quanto a isso, é totalmente explosivo, com capacidades amplas de mudanças sonoras, sentimentos colocados dentro das faixas, e era como se fosse uma Björk se transformando em um U2 legitimamente jovem. Tem momentos que a banda coloca muito mais emoção do que pode, no caso de "Rosebud" e em "Endless Summer", sua capacidade para trazer um sucesso é grandiosamente satisfatória. O que temos aqui pode ser dito apenas uma coisa: Que aqui nós podemos dizer que tudo o que é sempre bem vindo dentro de um disco de rock foi bem apresentado. São poucos os que são conseguem tal feito. Por Leonardo Pereira

The Men, 'Open Your Heart'

O rock altamente ressonante e de um talento pessoal do grupo The Men é muito curioso e bom. Em todas as viagens sonoras encontradas aqui, tudo foi uma simples volta ao passado, com seu disco de 2011, Leave Home  (mesmo nome dado ao segundo álbum dos Ramones, lançado em 1977). Mas nós temos um rock totalmente afiado vindo dos Stooges ("Turn It Around"), mas também rock gótico do velho estilo The Cure e Bauhaus ("Oscillation"), heavy-metal de boa qualidade ("Animal") e o rock de estádio altamente parcial e ótimo ("Please Don't Go Away"). Aqui há um pouco de misturas musicais, o que isso mostra que eles têm bom gosto, mas eles ainda não obtiveram a única certeza de que parte musical fazem parte. Por Leonardo Pereira

White Rabbits, 'Milk Famous'

Há mais de três no ramo da música, o White Rabbits mistura sonoridades pop com batidas eletrônicas muito simples, e não é nada diferente com Milk Famous . Uma batida forte com sua instrumentação ritmicamente agradável, onde o indie-pop é mesclada ao longo do tempo do disco. Mas é claro que, aqui, eles soam bem confusos também. Todo mundo poderia estar criando uma falsa expectativa com uma música de nome pesado. É o que estamos falando de "Heavy Metal", onde a faixa não tem nada a ver com o gênero pesado do rock & roll; tem a ver com mais batidas eletrônicas, a peça chave forte que mostra o que todas as outras são dentro desse álbum. 7/10 Por Leonardo Pereira

Band of Skulls, 'Sweet Sour'

É interessante ver que tem muitos discos de rock para serem avaliados, já que, ultimamente, a música pop das batidas eletrônicas esteja superando as cinco longas décadas de reinado do rock & roll como a música-forte para o pop. Em Sweet Sour , o trio Band of Skulls (o guitarrista Russell Marsden nos vocais; Emma Richardson no baixo e Matt Hayward na bateria) me lembram muito o White Stripes: Muita levada de rock & roll, com algumas mesclas de blues, hard rock e rock progressivo. Na faixa título, o heavy metal e o hard rock são obviamente levados a sério, enquanto que "Lay My Head Down" inicialmente é um rock progressivo que passa rapidamente para o blues, e "You're Not Pretty But You Got It Goin' On" é um rock altamente sarcástico, trazendo o velho e respeitado espírito do rock & roll. Dentre outras coisas que tem em Sweet Sour , os vocais são altamente potentes, algumas vezes combinados com os vocais de sua esposa, a baixista Emma Richardso