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Mostrando postagens de maio 11, 2014

Neil Young, 'A Letter Home'

Com versões de covers de diversos artistas, Neil Young volta de forma mais íntima. A Letter Home é um disco tipicamente caseiro gravado por Young sem a obrigação de trazer novas composições. É curioso o estilo na qual Young canta nas faixas que incluem a autoria de Bob Dylan ("Girls from the North Country"), Bruce Springsteen ("Reason to Believe" e "My Hometown") e etc. Sua viola é completamente elegante, sofisticada em meio aos vocais cantados em microfones daqueles tipos de telefones britânicos. Ao mesmo tempo, o ambiente soa ruim e confuso, percebendo que não há boa qualidade de som. A Letter Home está longe de ser um grande álbum, é apenas Neil Young trabalhando para não ser vítima da falta de ter o que fazer. Por Leonardo Pereira

The Black Keys, 'Turn Blue'

O oitavo album do Black Keys simplesmente possui mais chamas ardentes do rock & roll desde o seu blues poderosamente bem executado de Brothers, de 2010. Turn Blue é o seguimento da banda de Akron, Ohio, saindo um pouco do som rock de garagem de El Camino , de 2011, que acabou voltando um pouco ao passado, e em especial, ao começo de carreira do duo de rock. Com a técnica e talento da guitarra de Dan Auerbach e da bateria que faz se mover com tamanha preciosidade de Patrick Carney, a primeira faixa é uma maestria que envolve a psicodelia. "Weight of Love" é uma grande chama roqueira pronta para se libertar entre os solos loucos que fazem renascer um pouco o jovem Eric Clapton dos anos 1960. Obviamente, a sonoridade de Turn Blue soa muito mais ambiciosa, mas em troca, a banda teve que pagar o preço. Muitos que já ouviram Turn Blue reclamam que as letras soam muito mais depressivas, desabafando muito precisamente sobre o fim do amor e o casamento, rompimentos e