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Mostrando postagens de agosto 26, 2012

Animal Collective, 'Centipede Hz'

Dentro do 10º álbum de estúdio do Animal Collective, uma banda experimentalista neo-psicodélica, há o melhor trabalho do grupo desde muitos anos. Mas o que mais chamou a atenção é que Centipede Hz explora sua música ao extremo: era como colocar um exército de soldados psicodélicos enfrentando uma grande batalha em busca do topo. Mas veja bem, esse grupo são místicos do indie-rock que acabaram vindo do submundo do underground – justamente o que o Grateful Dead era para a cena musical de San Francisco ou que o Television havia sido para os punks da CBGB. Embora eles terem iniciado suas carreiras nos anos '2000, eles já haviam mostrado seu grande propósito: fazer o mundo entrar nessa vibe positiva e refazer o que grandes artistas como Janis Joplin, Jimi Hendrix e o próprio Grateful Dead fizeram para a cultura psicodélica. Embora Centipede Hz fosse apenas "mais um tipo de experimentação sonora e esquisita", este novo trabalho do grupo veio para impactar as pessoas.

Os 10 Melhores Álbuns dos Rolling Stones

1. 'Exile on Main Street' (1972) Dada a amplitude absoluta do álbum dúplo dos Stones de 1972 que foi amado pela crítica e que permaneceu beijando este clássico ao longo dos anos, a aparência e o topo de Exile on Main Street veio como uma grande surpresa. O que pode ser mais surpreendente para alguns é o fato de que o álbum, após o seu breve lançamento, não foi especialmente recebido. Mas, com 40 anos de retrospectiva, é claro que este foi, e continua sendo, uma parte ridiculamente abundante de trabalho. Desde os sucessos "Tumbling Dice" e "Happy" à programação implacável das faixas no álbum – "Rip This Joint", "Shake Your Hips", "Sweet Virginia", "All Down the Line" – você literalmente ouvirá algo de outro mundo.  2. 'Let It Bleed' (1969) Entalado entre Beggars Banquet e Sticky Fingers , em dezembro de 1969, Let It Bleed trouxe os Rolling Stones para o que muitos consideram de sua apoteose cria

Bloc Party, 'Four'

Depois de demitirem e recontrarem o vocalista Kele Okereke, Four é um festival inteiro de guitarras pesadas gravadas agressivamente como um punk-rock, apesar de não ser absolutamente isso. Mas também, as faixas não possuem falsete, enquanto ouço uma distorção muito frágil e as letras soam semelhantemente como uma espécie de discurso anti-tempestuoso ("We're Not Good People"), até se aproximar do gênero thrash metal. No momento, esse é o melhor trabalho do Bloc Party desde sua estréia em 2005. Por Leonardo Pereira

Alanis Morissette, 'Havoc and Bright Lights'

Alanis Morissette deu a luz ao seu primeiro filho recentemente, e influenciada por seu amor maternal, seu novo trabalho traz a temática materna. Não é normal artistas colocarem o que sentem em um disco, principalmente quando o assunto é sobre um sentimento por seu filho. Havoc and Bright Lights tem melodias fortes e letras com bastante personalidade. As batidas soam potentes, o que isso fazia um tempo em que eu não ouvia em seus álbuns. É claro que Morissette sempre estará à sombra de Jagged Little Pill , sua álbum de estréia que se tornou em seu melhor em todos os sentidos musicais. Em "Til You", Morissette mostra todo seu sentimento, enquanto que "Guardian" é uma auto-estima.  Por Leonardo Pereira

Ry Cooder, 'Election Special'

Ry Cooder abre fantasticamente este grande trabalho de blues com o inesquecível "Mutt Romney Blues"; uma grande lembrança de seus dias de glória e um funk cantado em um alto grito por Cooder. Mas o álbum no todo, é um protesto no clima das eleições presidenciais norte-americanas. Da mesma forma que Cooder fala da família Romney ("Mutt Romney Blues"), ele critica a política nacional de seu país ("The Wall Street Part of Town") contando sobre os acontecimentos atuais, os escândalos políticos envolvidos nos Estados Unidos. Ry Cooder não é o único americano a se preocupar com o clima ostil e turbulento que passa a política no país, mas de certa forma, Election Special é a representação de seu povo em busca do "american dream". Por Leonardo Pereira

Maroon 5, 'Overexposed'

O Maroon 5 resolveu chamar algumas influências para suas músicas. Enquanto "Move Like Jagger" balançava as paradas, seria totalmente explicável que a banda lançasse um álbum com esse nome. É claro que "Move Like Jagger" não está aqui, mas a tendência musical é a mesma. Digamos que ela soa algo muito parecido com "Emotional Rescue", dos Rolling Stones. Mas digamos que aqui, os rumos tenham ido mais para as baladas românticas, um pouco diferente de seu antecessor Hands All Over de 2010. Mas o resultado é bastante satisfatório, e concerteza Overexposed será comprado por muitos admiradores da banda.  Por Leonardo Pereira

Jennette McCurdy, 'Jennette McCurdy'

O primeiro álbum oficial de Jennette McCurdy é uma grande surpresa – a mesma inserida no EP Not That Far Away – e mostra como um álbum de country-pop deve ser produzido. Faixas bem representadas como "Generation Love" mostra como McCurdy chama a nossa época, e acaba semelhantemente como um conto de infanto-juvenil. Mas é em "Stronger" que o principal destaque do disco é bem representado – apesar da maioria das fãs discordarem e preferirem "Generation Love" – porque tem a sua extrutura musical muito ambiciosa para chegar ao topo. Um rítmo bonito com uma letra intensamente pessoal de McCurdy, a cantora mostra que é esta a sua arma principal para conquistar o mundo. E por enquanto, os caminhos não estão difíceis para McCurdy continuar seguindo em frente. Por Leonardo Pereira

Japandroids, 'Celebration Rock'

Acredite, esse aqui é um novo clássico do rock, e se ainda não é, provavelmente será. Vamos voltar no tempo, mais precisamente nos anos 1980, com aquelas sonoridades incríveis, singles vendidos e aqueles álbuns marcantes. Quando Bruce Springsteen lançou Born in the U.S.A. em 1984, a reação do público e a crítica foi a mesma. Agora, com Celebration Rock , o grupo de Vancouver, Japandroids, tem uma arma poderosa de grande apelo comercial e musical. As guitarras soando como se fossem totalmente libertadas, as baterias afiadas e as letras são um forte fator que poderá consagrar Celebration Rock . Em "Adrenaline Nightshift", a banda coloca toda sua energia com uma precisão pouco vista atualmente. E vemos oito faixas sincronizadas, com a sintonia não só da banda, como o do público também. Com Celebration Rock , os velhos tempos podem voltar novamente diretamente para o século 21. Por Leonardo Pereira