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Mostrando postagens de março 16, 2014

Skrillex, 'Recess'

Dentro do mundo da música eletrônica, Skrillex é o tipo de cara que comanda tudo o que está acontecendo nesse som que chamam de "dubstep". Em Recess – seu sétimo trabalho em menos de cinco anos – o produtor musical de Los Angeles simplesmente colocou mais atributos musicais em seu som, que ficou muito mais potente que os seus álbuns anteriores bem sucedidos. Potentes porque se parecem com sonoridades que lembram séries envolvendo robôs, algo muito raro para um álbum de eletrônica. Exitem faixas cruas, como "Dirty Vibe", uma música que mostra a estranheza de sua sonoridade, mas tudo volta a ser lembrado que isso é normal para o gênero de eletrônica e hip-hop.  Mas esta mesma canção bem que poderia ser rotulada de "música de hip-hop", também. Não teria nenhum problema, mas em relação a "F*** That", sem dúvida seria uma ótima idéia colocá-la nas pistas de dança para agitar esse mundo de vez. Todas as onze faixas de Recess marcam um ponto

Rick Ross, 'Mastermind'

Rick Ross sabe acertar a todos em cheio e na medida. Mastermind soa grandemente como um grande álbum de rap, e isso prova que ele é o cara desse gênero, assim como o inovador Kanye West. As suas batidas são potentes e agradáveis de se ouvir. Apesar de serem explícitas, as 19 faixas são bem sólidas, comparadas com um bom ambiente sonoro, com fundos de pessoas falando, relógios tocando, Ross coloca a sua principal vocação: as palavras. Em "Drug Dealers Dream", voltamos aos anos 1990, quando, dentro do rap, gangues eram rivais e se matavam rumo à hegemonia de tal bairro. Foi assim com Tupac Shakur, com Notorious B.I.G., etc. Falando de Notorious B.I.G., "Thug Cry" é um hip-hop massante com o som remixado de "You're Nobody (Til Somebody Kills You)", o que torna o disco um pouco mais sério. Ross é um grande dono da encrenca. Ele fez inúmeros trabalhos que desafiaram a todos os rappers a fazerem o mesmo, mas foram poucos os caras que entenderam a sua