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Mostrando postagens de agosto 25, 2013

Franz Ferdinand, 'Right Thoughts, Right Words, Right Action'

A música é a melhor coisa que já inventaram. Ela ultrapassou anos, décadas, séculos e milênios estando na cultura de diversas épocas, cada vez se reinventando. Nesta resenha que é a de número 100, o Franz Ferdinand volta após um silêncio de quatro anos após seu antecessor, Tonight (2009) e mais para trás, com You Could Have It So Much Better (2005), um dos seus melhores discos já lançados, contendo muito mais as energias recarregadas para irem mais além, colocando música da boa qualidade para todos ouvirem e reverenciarem. É claro que aqui, as coisas soam muito mais dançantes – nos moldes do rock & roll. A banda sabe como entreter seu público, e Alex Kapranos está em ótima fase, com seus vocais alcançando a melhor tonalidade em muito tempo – ao mesmo tempo, o vocalista do grupo canta de forma descontraída –, alçando-os para voos mais altos. Provavelmente, Right Thoughts, Right Words, Right Action levará o Franz Ferdinand muito mais longe para sua grande corrida par

The Civil Wars, 'The Civil Wars'

Desde sua estréia surpreendente com Barton Hollow em 2011, este duo que toca alternativo e mistura o folk simplesmente decidiram se divertir, colocando sonoridades mais puras, simples e profundas. Em "The One That Got Away", Joy Williams canta com vida e empolgação, e as notas que são precedidas no violão folk do compositor John Paul White soam completamente diferentes, envolvendo outros instrumentos mais suaves como o violino, e depois, chegando a um clima mais explosivo. Nada mal para um álbum como esse. O resto das onze faixas também são de certa maneira surpreendentes. Não há aquela mesmice. O único problema é que, se aproximando do final do disco, as músicas soam mais depressivas, mais pessoais e mais secretas. Concluindo que estes dois tipos de artistas são tudo para um disco folk-alternativo, vindo na imaginação de quem sabe e conhece a história do rock & roll, se parece muito com uma mesclagem de REM com Neil Young. Dentro do contexto, as duas vozes gra

Avenged Sevenfold, 'Hail to the King'

Parece que o metal sempre foi uma arma bastante seguida pelo Avenged Sevenfold. Pelo visto, seus conteúdos são completamente varridos com tanta agressividade, rapidez e perversidade, e geralmente, em um disco, não dá certo. Todo disco do Avenged é igual em questão de sonoridade. Nem ao menos tentam algo novo. Parece que o destino deste grupo de metal está fadado ao suicídio. Pular sem parar e sacudir a cabeça é fácil, o difícil é ter peito para se arriscar e tentar ser inovador. As faixas do disco são boas, mas eu já ouvi isso nos álbuns anteriores deste grupo que produz a mesmice de sempre.  Por Leonardo Pereira