Nos 12 meses que se passaram, a indústria fonográfica deve a sua vida para um talento: Adele Adkins simplesmente dominou o ano, deixando no chinelo Beyoncé e Lady Gaga (que decidiu ser uma estrela do rock em Born This Way). O rap também foi destaque, com a união de Jay-Z e Kanye West, os mais inovadores rappers do gênero. 2011 simplesmente foi o ano de Adele.
#1. Adele – 21
Nada no ano foi melhor em todos os aspectos do que Adele Adkins: este grande talento vindo da Grã-Bretanha simplesmente roubou o mundo com sua simplicidade, doçura e as canções mais simples que calaram a boca de quem duvidava que esse tipo de estilo vaudeville dominasse as paradas. Contudo, a música fonográfica não pode reclamar desta britânica fantástica. Em 21, seu segundo álbum pela Columbia, simplesmente entrou para a história pelo seu recorde de vendas – que triplicou desde o seu lançamento em janeiro desse ano – e outros privilégios que nem mesmo Bruce Springsteen e os Rolling Stones conseguiram alcançar. Nesse detalhe, ainda estamos com "Rolling in the Deep", a faixa que explodiu em toda a América, abrindo as portas da fama para Adele, assim como "Rumour Has It" e a balada que o mundo inteiro canta quando se lembra do amor como o sentimento mais forte para salvar este mundo – "Someone Like You". Com 21, a cantora inglesa definitivamente entrou para o hall das grandes artistas do sexo feminino que já conquistaram o mundo, como Janis Joplin, Patti Smith, Carole King e Joni Mitchell. Comparando entre termos, Adele tem a mesma sonoridade estilo Carole King com suas letras alarmantes com a cara de Joni Mitchell. Realmente, é uma mistura ambiciosa, assim como esta preciosidade de nosso tempo. Mas Adele ainda tem muito o que percorrer através do sucesso desta jóia.
Resenha: Adele, '21'
#2. Jay-Z & Kanye West – Watch the Throne
Os maiores representantes do rap da atualidade, Jay-Z e Kanye West, simplesmente se encontraram para gravar um disco colocando toda a genialidade em ambos, que os fizeram famosos e reconhecidos no mundo inteiro. Watch the Throne simplesmente roubou a idéia dos maiores artistas do século 21 criarem este grande lançamento marcando este tempo com um brilhantismo para os seus súditos. "Niggas in Paris", talvez a faixa mais polêmica do disco, reflete muito bem o que são estes dois grandes nomes do hip-hop: polêmicos. Foi o single que comandou as outras 11 faixas do álbum que se tornou um sinônimo de realeza dentro do estilo.
Resenha: Jay-Z & Kanye West, 'Watch the Throne'
#3. Foo Fighters – Wasting Light
Em Wasting Light, primeiro álbum em quatro anos, transformou o Foo Fighters de uma boa banda para um ícone do hard-rock atual. Dentro dessa transformação, também é uma espécie de volta às raízes, com a presença de Butch Vig na produção do álbum – o mesmo produtor de Nevermind (1991) – e a participação especial de Krist Novoselic, baixista conhecido do Nirvana. Entre as sonoridades pesadas, o que sempre se destacou foi "These Days", a melhor música de todo o álbum, e a que melhor representou o regresso triunfal do Foo Fighters, sendo o primeiro número 1 nos Estados Unidos.
Resenha: Foo Fighters, 'Wasting Light'
#4. Lady Gaga – Born This Way
A diva da androginia voltou para te pegar novamente. Em Born This Way, Lady Gaga brinca de ser Bruce Springsteen ("The Edge of Glory"), quer ser a Madonna ("Born This Way"), e se transforma no Freddie Mercury, do Queen, convidando o guitarrista Brian May para colocar suas camadas de guitarras desconcertantes ("Yoü and I"). Além de todas essas influências, eu vejo em Gaga uma certa semelhança artística e glam de David Bowie misturando com todas estas grandes influências. Com Born This Way, seu terceiro trabalho, Gaga conseguiu se transformar em uma estrela do rock & roll, apesar de ter uma sonoridade ainda fortemente aliado à música pop.
#5. Radiohead – The King of Limbs
No oitavo álbum do Radiohead, a banda decidiu mudar um pouco o estilo que em In Rainbows, de 2007, era um pouco mais pesado e enérgico. Thom Yorke colocou um som mais eletrônico e excluiu definitivamente as guitarras, repetindo esse feito na obra-prima anti-rock Kid A, de 2000. Em The King of Limbs, o Radiohead soa completamente único e inovador, tão vivo como Hail to the Thief, tão misterioso como Amnesiac e tão invisível como Kid A. O grupo britânico continua no páreo, ensinando para as bandas mais jovens que é que manda na parada do rock, sendo o grupo mais brilhante e exitante de toda a Grã-Bretanha.
#6. Florence and the Machine – Ceremonials
O segundo disco de Florence Welch e the Machine soa como a redenção épica do rock. Misturando um som muito bom para se ouvir, Ceremonials é o álbum que pode vir a ser o grande rival de 21, de Adele. Da notavelmente bonita "Shake It Out" até o massivo rock de arena de "Lover to Lover", Florence entra para conquistar um mundo inteiro, e como? Fazendo shows em estádios. Esse é o segredo para sair do underground, na qual, Ceremonials já fez o grupo britânico subir de nível na música pop.
#7. Wilco – The Whole Love
O primeiro trabalho do Wilco lançado em seu próprio selo entrou triunfalmente com o épico "Art of Almost", de sete minutos. The Whole Love capta a banda vinda de Chicago em seu momento mais cativante da carreira, na qual o vocalista e compositor da banda, Jeff Twendy se inspirou como nunca para colocar e captar tudo o que era do bom e do melhor. Estando na formação mais sólida, Twendy estabeleceu The Whole Love, assim como ele havia feito em Being There, de 1966 e Yankee Hotel Foxtrot, de 2002, seus melhores trabalhos.
#8. Beyoncé – 4
A diva pop Beyoncé retorna com todo o gás – ou melhor, com toda a sua sensualidade. Em relação aos seus discos anteriores, Beyoncé Knowles simplesmente se torna muito mais atrativa e sensual em 4, que retrata a obvia necessidade por atenção. Sim, aqui ela se sente carente em "1+1", enquanto que a sua personagem sonha em se casar e ter uma família ("Best Thing I Never Had") e admite ter um sonho ambicioso de pleno domínio sob o sexo masculino ("Run the World").
#9. The Roots – Undun
Depois do bem estabelecido How I Got Over, lançado no ano passado, os Roots voltam com uma espécie de ópera-rap-rock, contando a história e vida de Redford Stephens, que cai na vida dos crimes e morre tragicamente. "Kool On" e "Stomp" foram as músicas que melhor se destacaram e fizeram a propaganda no novo álbum. Com uma história bem resumida e bem contada, os Roots estão na parada.
Resenha: The Roots, 'Undun'
#10. SuperHeavy – SuperHeavy
Dentro da estréia do SuperHeavy – banda fundada por Mick Jagger – o líder dos Rolling Stones está muito bem acompanhado: um talento do reggae Damiah Marley, as características de Joss Stone e o compositor indiano A.R. Rahman. Dentro desse álbum, toca muita música eletro-funk, envolvendo uma mistura empolgante de dancehall jamaicano. Diferentemente pretensioso para um cara dos Rolling Stones.
Por Leonardo Pereira
#1. Adele – 21
Nada no ano foi melhor em todos os aspectos do que Adele Adkins: este grande talento vindo da Grã-Bretanha simplesmente roubou o mundo com sua simplicidade, doçura e as canções mais simples que calaram a boca de quem duvidava que esse tipo de estilo vaudeville dominasse as paradas. Contudo, a música fonográfica não pode reclamar desta britânica fantástica. Em 21, seu segundo álbum pela Columbia, simplesmente entrou para a história pelo seu recorde de vendas – que triplicou desde o seu lançamento em janeiro desse ano – e outros privilégios que nem mesmo Bruce Springsteen e os Rolling Stones conseguiram alcançar. Nesse detalhe, ainda estamos com "Rolling in the Deep", a faixa que explodiu em toda a América, abrindo as portas da fama para Adele, assim como "Rumour Has It" e a balada que o mundo inteiro canta quando se lembra do amor como o sentimento mais forte para salvar este mundo – "Someone Like You". Com 21, a cantora inglesa definitivamente entrou para o hall das grandes artistas do sexo feminino que já conquistaram o mundo, como Janis Joplin, Patti Smith, Carole King e Joni Mitchell. Comparando entre termos, Adele tem a mesma sonoridade estilo Carole King com suas letras alarmantes com a cara de Joni Mitchell. Realmente, é uma mistura ambiciosa, assim como esta preciosidade de nosso tempo. Mas Adele ainda tem muito o que percorrer através do sucesso desta jóia.
Resenha: Adele, '21'
#2. Jay-Z & Kanye West – Watch the Throne
Os maiores representantes do rap da atualidade, Jay-Z e Kanye West, simplesmente se encontraram para gravar um disco colocando toda a genialidade em ambos, que os fizeram famosos e reconhecidos no mundo inteiro. Watch the Throne simplesmente roubou a idéia dos maiores artistas do século 21 criarem este grande lançamento marcando este tempo com um brilhantismo para os seus súditos. "Niggas in Paris", talvez a faixa mais polêmica do disco, reflete muito bem o que são estes dois grandes nomes do hip-hop: polêmicos. Foi o single que comandou as outras 11 faixas do álbum que se tornou um sinônimo de realeza dentro do estilo.
Resenha: Jay-Z & Kanye West, 'Watch the Throne'
#3. Foo Fighters – Wasting Light
Em Wasting Light, primeiro álbum em quatro anos, transformou o Foo Fighters de uma boa banda para um ícone do hard-rock atual. Dentro dessa transformação, também é uma espécie de volta às raízes, com a presença de Butch Vig na produção do álbum – o mesmo produtor de Nevermind (1991) – e a participação especial de Krist Novoselic, baixista conhecido do Nirvana. Entre as sonoridades pesadas, o que sempre se destacou foi "These Days", a melhor música de todo o álbum, e a que melhor representou o regresso triunfal do Foo Fighters, sendo o primeiro número 1 nos Estados Unidos.
Resenha: Foo Fighters, 'Wasting Light'
#4. Lady Gaga – Born This Way
A diva da androginia voltou para te pegar novamente. Em Born This Way, Lady Gaga brinca de ser Bruce Springsteen ("The Edge of Glory"), quer ser a Madonna ("Born This Way"), e se transforma no Freddie Mercury, do Queen, convidando o guitarrista Brian May para colocar suas camadas de guitarras desconcertantes ("Yoü and I"). Além de todas essas influências, eu vejo em Gaga uma certa semelhança artística e glam de David Bowie misturando com todas estas grandes influências. Com Born This Way, seu terceiro trabalho, Gaga conseguiu se transformar em uma estrela do rock & roll, apesar de ter uma sonoridade ainda fortemente aliado à música pop.
#5. Radiohead – The King of Limbs
No oitavo álbum do Radiohead, a banda decidiu mudar um pouco o estilo que em In Rainbows, de 2007, era um pouco mais pesado e enérgico. Thom Yorke colocou um som mais eletrônico e excluiu definitivamente as guitarras, repetindo esse feito na obra-prima anti-rock Kid A, de 2000. Em The King of Limbs, o Radiohead soa completamente único e inovador, tão vivo como Hail to the Thief, tão misterioso como Amnesiac e tão invisível como Kid A. O grupo britânico continua no páreo, ensinando para as bandas mais jovens que é que manda na parada do rock, sendo o grupo mais brilhante e exitante de toda a Grã-Bretanha.
#6. Florence and the Machine – Ceremonials
O segundo disco de Florence Welch e the Machine soa como a redenção épica do rock. Misturando um som muito bom para se ouvir, Ceremonials é o álbum que pode vir a ser o grande rival de 21, de Adele. Da notavelmente bonita "Shake It Out" até o massivo rock de arena de "Lover to Lover", Florence entra para conquistar um mundo inteiro, e como? Fazendo shows em estádios. Esse é o segredo para sair do underground, na qual, Ceremonials já fez o grupo britânico subir de nível na música pop.
#7. Wilco – The Whole Love
O primeiro trabalho do Wilco lançado em seu próprio selo entrou triunfalmente com o épico "Art of Almost", de sete minutos. The Whole Love capta a banda vinda de Chicago em seu momento mais cativante da carreira, na qual o vocalista e compositor da banda, Jeff Twendy se inspirou como nunca para colocar e captar tudo o que era do bom e do melhor. Estando na formação mais sólida, Twendy estabeleceu The Whole Love, assim como ele havia feito em Being There, de 1966 e Yankee Hotel Foxtrot, de 2002, seus melhores trabalhos.
#8. Beyoncé – 4
A diva pop Beyoncé retorna com todo o gás – ou melhor, com toda a sua sensualidade. Em relação aos seus discos anteriores, Beyoncé Knowles simplesmente se torna muito mais atrativa e sensual em 4, que retrata a obvia necessidade por atenção. Sim, aqui ela se sente carente em "1+1", enquanto que a sua personagem sonha em se casar e ter uma família ("Best Thing I Never Had") e admite ter um sonho ambicioso de pleno domínio sob o sexo masculino ("Run the World").
#9. The Roots – Undun
Depois do bem estabelecido How I Got Over, lançado no ano passado, os Roots voltam com uma espécie de ópera-rap-rock, contando a história e vida de Redford Stephens, que cai na vida dos crimes e morre tragicamente. "Kool On" e "Stomp" foram as músicas que melhor se destacaram e fizeram a propaganda no novo álbum. Com uma história bem resumida e bem contada, os Roots estão na parada.
Resenha: The Roots, 'Undun'
#10. SuperHeavy – SuperHeavy
Dentro da estréia do SuperHeavy – banda fundada por Mick Jagger – o líder dos Rolling Stones está muito bem acompanhado: um talento do reggae Damiah Marley, as características de Joss Stone e o compositor indiano A.R. Rahman. Dentro desse álbum, toca muita música eletro-funk, envolvendo uma mistura empolgante de dancehall jamaicano. Diferentemente pretensioso para um cara dos Rolling Stones.
Por Leonardo Pereira
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