Animação da Illumination Entertainment deixa a desejar com filme que dá volta em circulos sem chegar a lugar nenhum
Pets: A Vida Secreta dos Bichos veio em 2016 com uma abordagem interessante sobre o que nossos os animais de estimação fazem quando fechamos a porta e os deixamos para trás. Basicamente, é uma espécie de Toy Story para animais. Já não posso dizer o mesmo com a sequência desta franquia. Três anos depois, os nossos animais de estimação favoritos do cinema estão de volta para o que parecer ser uma aventura sem precedentes. Só parece.

A paranóia de Max é justificada no filme quando o garoto aprendeu a andar e o cão se sente responsabilizado por cuidar de Liam a todo custo como se fosse a sua vida. O fator é que Max escorrega em muitos exageros, não permitindo que a criança aprenda de maneira natural como qualquer outra criança aprende. Fator este que a sua família decide ir para uma fazenda no interior, então a trama começa com tudo, pessoal. Prepare-se para o que está por vir.
Chegando na fazenda, Max conhece Galo, o cão-pastor que cuida de todos o rebanho da fazenda e ali, Max aprende o verdadeiro valor da honra para enfrentar os seus próprios medos e deixando o novo Liam aprender sozinho com os próprios tombos. Enquanto isso, Gigi, um amor de estrogênio que é apaixonada por Max, cuida do brinquedo de seu pretendente enquanto ele está fora. Mas Gigi teve que aprender a agir como um gato para recuperar este brinquedo. E então aventuras começam a acontecer.
Vale acrescentar a volta de Bola de Neve, o coelhinho mais fofo que tomou para si todas as atenções com a sua ingenuidade e que aqui, se torna um grande super-herói. Por vezes, o diretor Chris Renaud focou nas aventuras de Bola de Neve como tapa-buraco, mas funciona em certo ponto até perguntarmos onde está Max nesta história toda. É claro que mais partes cômicas e sem sentido são tocados na tela pelos cineastas para tirar o foco de que Pets: A Vida Secreta dos Bichos 2 (que estreia no Brasil em 27 de junho) corre em volta do próprio rabo sem chegar a lugar nenhum.
Leonardo Pereira
Comentários
Postar um comentário