Em toda carreira, Michael Jackson simplesmente foi um talento a parte: além de ser um músico que ultrapassava dos limites quando criativo, ele ainda era dançarino. Muito além disso, desde sua morte misteriosa em 2009, muito se foi dito em um álbum póstumo, e foi lançado Michael em 2010: um disco em que apenas valeu a pena pela falta que Jackson fez ao mundo da música. Foi um álbum que roubou a atenção de todos devido a descoberta de canções inéditas gravados por Jackson em anos anteriores, e que o próprio Michael estava pensando em lançar.
Agora, é difícil assegurar algo importante em Xcape, seu oitavo disco e o segundo trabalho sendo concebido postumamente. Mesmo que "Love Never Felt So Good" seja um pop de puro suingue, não há grandes perspectivas musicais em relação a estas faixas, apenas a voz brilhante de Jackson se perdendo em meio aos ritmos pop eletrônicos que precipitadamente saiu desorganizado, assim como foi em Michael. Em "Slave to the Rhythm", ouve-se novamente os mesmos falsetes de Jackson, na qual estávamos com saudades de ouvir, mas não é a mesma coisa. Em Xcape não há um propósito. Suas canções foram incluídas dentro do álbum apenas "para serem incluídas", já que não há algo brilhantemente com a cara do gênio do rei do pop.
Dentro nessas faixas, em vez de soar como nos tempos de glória, acabou soando muito mais como uma morte prematura na praia. Isto tudo sugere que logo será esquecido depois de ter ouvido, porque não há uma explicação razoável para este material chegar longe, e é impossível de chegar aos tempos de glória. MORTE NA PRAIA NOVAMENTE!
Por Leonardo Pereira
Comentários
Postar um comentário