Nos últimos anos, Nicki Minaj tem chamado atenção de todos não só pelo rap que, para o público, começa a se tornar grande, mas também pela sua beleza física. Minaj conquistou seu público de forma provocante e continua mantendo esta tradição. Talvez seja apenas a forma que Minaj coloca seu público como se fossem marionetes toda vez que ela rebola debochadamente e canta estas letras que fazem apologia à prostituição, sexo e orgias. Eu ainda não consigo ouvir a alma de Minaj, a não ser que esta seja a alma dela.
Minaj tem alguns pontos fortes em The Pinkprint, como em "I Lies": com batidas simples que a cantora narra uma história decepcionante de amor. Não são todas as coisas que beiram ao fracasso, mas me lembro de "Anaconda" – uma ode ao extremo sexual, provocação, prostituição, sexo, órgãos sexuais e orgias – lembrando muito bem como que uma mulher pede para ser diferenciada na luta nas paradas de sucesso com Beyoncé, Lady Gaga, Miley Cyrus – nesse caso, bem abaixo delas.
Da mesma forma que a fórmula de "Anaconda", a escrotice de "Feeling My Self" é uma realidade mais assustadora desse mundo sujo. "Sempre com as mais bonitas, eu faço o melhor sexo oral nos malandros", canta Minaj em uma perspectiva de triunfo na Billboard quase inexistente. The Pinkprint ainda é incompreendido. Somente um milagre para livrar Nicki Minaj.
Por Leonardo Pereira
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