Pular para o conteúdo principal

Foo Fighters, 'Sonic Highways'


 
Desde que o Foo Fighters fora criado por Dave Grohl há 20 anos atrás para tirar o seu vazio com o fim do Nirvana por conta do assassinato de Kurt Cobain, nem Grohl, nem o próprio baterista Taylor Hawkins pensaram que esta banda se tornaria grande e firmada nó rock. Eles foram crescendo baseado nos alicerces no grunge e com ditado vindo do punk. Foi bastante claro que Grohl renasceu das cinzas após morrer musicalmente como baterista do Nirvana, se tornando um novo homem, como um guitarrista desse grande grupo que hoje é o Foo Fighters. E a banda fez grandes discos, como o seu primeiro álbum trazendo o nome da banda em 1994. Até então, eles só cresceram assustadoramente.
 
Seu antecessor, Wasting Light, dera um grande ânimo e exibicionismo pela fama do grupo. Talvez tenha sido a maior turnê da banda até esse lançamento, inclusive tendo participações especiais nos catálogos de seus shows como a lenda do Led Zeppelin, o guitarrista Jimmy Page. Além disso, deu mais sucessos para eles como "These Days", "Rope" entre outros. Com isso, eles desfrutaram um reconhecimento que chega a ser exagerado, mas é o resultado de quem trabalha arduamente para se chegar ao topo. Wasting Light entregou para eles o gás que tanto faltava para eles na década de 2000. Finalmente, depois de seu último disco lançado em 2010, quatro anos depois eles voltam com um trabalho com atitude de uma grande banda de rock & roll.
 
É um grande desafio para Sonic Highways conquistar os fãs do Foo Fighters porque este material deverá ser consistente ou mais que Wasting Light. Sim, as canções respondem a este grande desafio, como em "In the Clear", trazendo o rock mais doce, porém profunda e pesada na consistência da guitarra de Grohl. Nesse álbum, tem som pesado ("Something From Nothing"), balada pop ("Subterranean") e coisas lindas ("I Am a River") que o Foo Fighters consegue criar e colocar para fora das mentes. É um grande exemplo de como a inspiração muda a perspectiva do futuro. Nesse caso, um grande futuro.
 
Por Leonardo Pereira
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

The Velvet Underground: Discografia Comentada

Qual foi a banda americana que mais influenciou os futuros grupos de rock britânicos? E quem foi a banda americana mais odiada em sua época e reconhecida como clássica nas décadas seguintes? É óbvio que é o Velvet Underground. Formado em 1964 por Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Angus MacLise, o grupo ficou conhecido pelo seu som pessoal e visionário, nas quais, com as composições sujas de Reed falando de drogas e diversos problemas sociais, o Velvet influenciaria outros artistas de características parecidas. Em apenas cinco álbuns de estúdio, o Velvet deixou seu legado, que acabou se tornando grandioso por antecipar fatores que o punk-rock, a new-wave e as bandas britânicas dos anos 80 – como o Echo & the Bunnymen, The Jesus & Mary Chain, The Smiths e outros – passariam a adotar, tornando o Velvet Underground em um grande mito do rock & roll. O Velvet foi o grupo mais anticomercial de sua época, mas sua música se tornou em uma grande len...

Jennette McCurdy: Um simples engano ou um grande talento descoberto?

Finalmente temos alguma grande estrela surgindo, pelo menos é o que eu acho. Não estou falando de Adele, ela também é brilhante, mas estou referindo-me a atriz e agora cantora, Jennette McCurdy, mais conhecida por interpretar Sam Puckett na série iCarly . Como foi bastante óbvio que isso fosse acontecer, quando o EP Not That Fade Away foi lançado previamente para ser lançado em seu primeiro álbum de estúdio – com nome de The Story of My Life e sem prévia para o seu lançamento – a crítica de grandes nomes como a Rolling Stone, a Allmusic e o resto das fontes importantes de música rejeitaram seu EP. Foi um grande erro. Mas é incrível a forma como Jennete (uma adolescente de 19 anos com um enorme talento) resolve nos surpreender com seus pensamentos e sentimentos sobre a vida e o que ela guarda para sua carreira. Primeiramente, o que mais surpreendeu foi seu estilo. Hoje em dia, em meio às luzes pop-eletrônicas, as garotas querem tornar-se grandes cantoras solo fazendo mús...

Interpol, 'El Pintor'

Esta banda tem o talento de criar discos de sons conflituosos e caóticos. El Pintor é uma Parede Sonora misturada com o rock britânico levado a sério do Arctic Monkeys, Franz Ferdinand e Muse. As suas 10 faixas soam como mega explosões prontas a entrarem em seus ouvidos. São amplificadores, teclados e órgãos apocalipticos envolvidos em músicas como "All the Rage Back Home", que abre o quinto álbum do power trio americano. Conclusivamente, existem coisas boas aqui, nas quais a guitarra é um ponto forte no conteúdo de sua música. Levando em conta as sonoridades de seus materiais lançados no passado – Turn on the Bright Lights , de 2002, e Antics , de 2004 – El Pintor continua sendo primordial por seu som original e sem imitações. Seu som é limpo, porém é bastante barulhenta em termos de efeitos sonoros. Em "My Desire", os vocais do líder do grupo, Paul Banks, soam completamente abafados como se a canção estivesse tocando em uma rádio antiga, e assim está bem m...