A metade do ano já se passou, e muitos lançamentos nos rondaram de novidades. As pistas de danças tem o que colocar para entreter a todos, enquanto que o hip-hop cada vez mais está ganhando status de gênero pop, mas o rock & roll não se dá por vencido, e traça formalmente os ouvidos de todos os jovens com a volta do mestre, o camaleão David Bowie, enquanto que temos novamente uma revelação: Jake Bugg.
John Fogerty — Wrote a Song for Everyone
Culturalmente, John Fogerty é uma das maiores lendas vivas que o rock & roll já presenciou. Nesta nova jóia que reúne um monte de seus clássicos de Creedence Clearwater Revival, nomes como Foo Fighters ("Fortunate Son"), Kid Rock ("Born on the Bayou") e Bob Seger ("Who'll Stop the Rain") fazem versões que corajosamente confrontam com as gravações originais.
Resenha de 'Wrote a Song for Everyone'
Vampire Weekend — Modern Vampires of the City
Vampire Weekend finalmente desistiu da universidade e as graduações e se estabeleceu em um trabalho que eles levaram realmente a sério. Em seu terceiro disco, os grooves são fortes e potentes, as letras deixaram de ser pretensiosas e as harmonias soaram agradáveis. Não é suavizado, é apenas feito para o clima. Isso é a banda mostrando sua auto-confiança.
Resenha de 'Modern Vampires of the City'
Kanye West — Yeezus
Cheio de obscuridade, e o tipo de música extrema e ambiciosa, Yeezus é um registro abrasivamente extravagante — completamente moldado, esmurrando no minimalismo do hip-hop, com a mistura de uma sonoridade industrializada, para não mencionar a parte lírica que indica que ele se considera "um grande astro do rap".
Resenha de 'Yeezus'
David Bowie — The Next Day
O retorno triunfal e inesperado ao mesmo tempo de David Bowie não me decepcionou, apesar de eu ter em mente uma certa preocupação quanto a isso. Bowie fez uma ponte entre as músicas da Trilogia de Berlim nos anos 1970 e o material reflexivo dos anos 1990 e 2000. Longe de ser uma despedida oficial, o disco mostra um David Bowie bem resolvido e energicamente otimista; mas nunca arrependido, e sem estar pronto o bastante para se dispedir.
Resenha de 'The Next Day'
Jake Bugg — Jake Bugg
Estou impressionado e encantado com a estréia de Jake Bugg, o garoto de 19 anos que toca seu violão e sua gaita de boca, incorporando Bob Dylan e misturando uma sonoridade indie poderosa. Este ano tem tudo para ser ótimo para Jake Bugg, uma nova estrela que chegou para ficar.
Resenha de 'Jake Bugg'
Daft Punk — Random Access Memories
Particularmente, considero o disco mais importante das pistas de dança do mundo inteiro. Neste material de mais de uma hora de duração, o duo francês vira seu roteiro com as participações especiais do vocalista dos Strokes, Julian Casablancas, o compositor Giorgio Moroder e seu colega Paul Williams, criando uma clássica sonoridade moderna de discoteca que mistura magia com fantasia e com a fusão de eletro-jazz, eurodisco e etc.
Resenha de 'Random Access Memories'
Justin Timberlake — The 20/20 Experience
Fora do ramo musical há sete anos — quando lançou FutureSex/LoveSounds em 2006 —, Justin Timberlake mostra uma nova abordagem em seu mais recente disco, mostrando que o seu poder pela música misturada com muito soul e backing vocals gospel é outra de suas qualidades musicais. Certamente, junto com Random Access Memories, será um dos melhores discos das pistas de dança globais.
Resenha de 'The 20/20 Experience'
Queens of the Stone Age — ...Like Clockwork
O novo álbum do Queens of the Stone Age saiu quentinho do forno; trata-se do melhor disco que a banda de Josh Homme já produziu em anos, com muita sagacidade experimental e aquele velho hard-rock sujo, mostrando a todos o sinal de novas mudanças.
Resenha de '...Like Clockwork'
Por Leonardo Pereira
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