Todos esperavam por sua volta. O Camaleão do Rock voltou e para todos os fãs que pensavam que seu último material fosse Reality (2003), todos se enganaram. Com um álbum totalmente novo e mesclando as musicalidades diferentes, David Bowie se reinventou de uma forma totalmente atual, e me surpreendeu novamente. Eu sabia que ele tinha uma carta na manga. Com mais de dez anos sem se manifestar musicalmente, de repente ele aparece com uma nova canção sobre o espaço "The Stars (Are Out Tonight)", firmando-se em sua grande lábia em um sucesso distinto, misturado com "The Man Who Sold the World". A nova "Space Odity" do nosso tempo. É inexplicável como Bowie consegue estes feitos. Sem palavras!
Atualmente, um disco como The Next Day simplesmente é um ar puro em épocas difíceis na música pop. Com poucos apreços por peças de rock & roll, Bowie se viu obrigado (pelo menos é o meu pensamento) a voltar e mostrar para muitas celebridades musicais como se faz uma boa música. E acreditem, tudo soa bem verdadeiro. Em "Valentine's Day", o Camaleão se expressa de forma amigável, extrovertido, mas ao mesmo tempo, tímidamente.
Em tempos difíceis, Bowie afirma uma filosofia: faça o que você sabe. Mas nada chega ser tão simples assim. Para todos os jovens que ainda sonham em ser uma grande estrela do rock & roll, seja você mesmo, e nada de querer inventar gênero ou letras idiotas. Apenas escreva a letra que seu coração sentir. É esse o real significado de David Bowie em The Next Day. Além do disco, o título reflete que Bowie apenas está continuando sua vida, não importa os rumores falsos de sua aposentadoria. De uma coisa eu tenho certeza, Bowie é o único que pode afirmar tal coisa no firmamento do rock & roll. Ele é um grande mensageiro do rock & roll britânico que veio mais uma vez descrever o seu estilo nos anos 2010.
Por Leonardo Pereira
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