Bradley Cooper e Lady Gaga transformaram a visão milenar desta potência em um clássico moderno de Hollywood
O quarto remake do clássico atemporal Nasce Uma Estrela é surpreendente em todos os sentidos: na produção geral, na trilha sonora original composto pelos próprios protagonistas – o ator-diretor Bradley Cooper e a artista pop Lady Gaga –, no ritmo em que o filme se desenrolou, no roteiro que explorou ao máximo uma história e no clímax que o próprio enredo se desencadeia.
Estamos lidando com um filme na qual carregava seu nome famoso pelas versões anteriores e o peso de seu reconhecimento era o que poderia sepultar esta nova versão, que acabou se adequando aos nossos costumes, aos nossos tempos e ao nível de importância em que a música se transformou no século 20 e 21. Lady Gaga – interprete surpreendentemente fiel e apaixonada da sonhadora Ally – foi quem roubou a cena. Raramente artistas pop conseguem um grande destaque em Hollywood e Gaga surpreendeu a todos com seu carisma e alma que a coloca possivelmente na reta de indicação ao Academy Awards no início do ano que vem.
Janet Gaynor – primeira atuação em 1937 –, Judy Garland – a magistral atriz que ficou conhecida em O Mágico de Oz (1939) e que até então havia se tornado o símbolo de Nasce Uma Estrela em 1954 – e Barbra Streisand – a última protagonista do remake de 1977 – foram inesquecíveis em seus papéis de destaque, cada uma do seu jeito icônico e me parece que Lady Gaga pode ser reconhecida daqui a algum tempo possivelmente como uma das melhores atuações de todos os tempos.
Preciso dar créditos para Bradley Cooper – indicação respeitosa ao Academy Awards por Melhor Ator em O Lado Bom da Vida (2012) – que simplesmente resolveu arriscar nesta produção dirigindo e atuando, e que foi uma das melhores respostas nas telas e uma resposta surpreendente a todos através de seus talentos, que até então não conhecíamos, principalmente em um papel tão excelente como o de Jackson Maine – uma estrela do rock no auge da sua carreira e que conhece Ally, a insegura e talentosa cantora que mudou o seu coração, a sua música e a sua vida.
Ainda que os riscos da fama de Maine – sua dependência química que chegou a enterrar seu legado e prejudicar a carreira de Ally – tenham perturbado a psique do cantor, para um filme ser épico e lembrado eternamente é preciso que o início, desenvolvimento e o fim sejam sólidos e firmes, mantendo o equilíbrio entre a emoção e a razão, e Nasce Uma Estrela é a melhor surpresa que Lady Gaga e Bradley Cooper – ambos arriscando talentosamente nas áreas que não são suas especialidades – poderiam ter.
Leonardo Pereira
O quarto remake do clássico atemporal Nasce Uma Estrela é surpreendente em todos os sentidos: na produção geral, na trilha sonora original composto pelos próprios protagonistas – o ator-diretor Bradley Cooper e a artista pop Lady Gaga –, no ritmo em que o filme se desenrolou, no roteiro que explorou ao máximo uma história e no clímax que o próprio enredo se desencadeia.
Estamos lidando com um filme na qual carregava seu nome famoso pelas versões anteriores e o peso de seu reconhecimento era o que poderia sepultar esta nova versão, que acabou se adequando aos nossos costumes, aos nossos tempos e ao nível de importância em que a música se transformou no século 20 e 21. Lady Gaga – interprete surpreendentemente fiel e apaixonada da sonhadora Ally – foi quem roubou a cena. Raramente artistas pop conseguem um grande destaque em Hollywood e Gaga surpreendeu a todos com seu carisma e alma que a coloca possivelmente na reta de indicação ao Academy Awards no início do ano que vem.

Preciso dar créditos para Bradley Cooper – indicação respeitosa ao Academy Awards por Melhor Ator em O Lado Bom da Vida (2012) – que simplesmente resolveu arriscar nesta produção dirigindo e atuando, e que foi uma das melhores respostas nas telas e uma resposta surpreendente a todos através de seus talentos, que até então não conhecíamos, principalmente em um papel tão excelente como o de Jackson Maine – uma estrela do rock no auge da sua carreira e que conhece Ally, a insegura e talentosa cantora que mudou o seu coração, a sua música e a sua vida.
Ainda que os riscos da fama de Maine – sua dependência química que chegou a enterrar seu legado e prejudicar a carreira de Ally – tenham perturbado a psique do cantor, para um filme ser épico e lembrado eternamente é preciso que o início, desenvolvimento e o fim sejam sólidos e firmes, mantendo o equilíbrio entre a emoção e a razão, e Nasce Uma Estrela é a melhor surpresa que Lady Gaga e Bradley Cooper – ambos arriscando talentosamente nas áreas que não são suas especialidades – poderiam ter.
Leonardo Pereira
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