Parece que agora é oficial: O Vampire Weekend deixou para trás todo seu câncer musical vindo de Oxford. Em seu terceiro álbum – e o mais ambicioso até então – Ezra Koenig e sua banda se livraram de uma vez por todas de suas parafernálias de referências pós-universitários que geralmente costumavam ser seu principal cartão de visitas: Todas as garotas de Wellfleet, Massachusets, espalharam e, aparentemente, concordaram entre si que seu segundo disco, Contra (2010), foi melhor que sua estreia, Vampire Weekend (2008).
Em Modern Vampires of the City, o Vampire Weekend soa como uma banda totalmente diversificada, com seu indie-rock totalmente reciclado, exceto no que eles fazem de melhor se tornou recicladamente incrível de ouvi-los. Também percebi que foi a primeira vez que eles invocaram a influência de Paul Simon em seu som devidamente grande, fazendo um teste para a arte e o coração de sua música – sem parecer musicalmente semelhante à Graceland (1986). Quanto as harmonias, muitas delas me tomaram a atenção, entre eles, temos "Obvious Bicycle", que é tão artisticamente bonita quanto qualquer coisa que eu já ouvi. "Hannah Hunt" traz um conto tão simples sobre um casal que vê seu país se tornar totalmente religioso nos moldes do Vaticano.
As sensacionais faixas "Everlasting Arms" é parcialmente inspirada por uma canção de uma igreja do século 19, "Worship You" leva referências ao Paradise Lost (e Nick Cave). "Ya Hey" reconta a história do Antigo Testamento ao longo de um groove delicioso. Ezra Koenig tenta – e consegue – se agigantar perante toda a situação do disco: Ele é uma indefesa folha em "Unbelievers", onde Koenig canta sobre o meio fundamentalista do mundo, e tanta resolver toda a situação querendo jogar a si próprio e sua mulher em meio aos trilhos de trem.
Sua musicalidade envolve toda uma peça que, para os integrantes do grupo, é muito im-portante: Envolver-se completamente. É assim em todas as doze faixas puras contendo muita genialidade destes jovens que aspiram à grandeza atual do rock & roll moderno. Lembrando que, os seus dois primeiros álbuns – Vampire Weekend e Contra – soaram ingênuos para quem queria conquistar o mundo com seu indie-rock característico com vozes líricas ao velho estilo Paul Simon. Basicamente, percebi a evolução do grupo enquanto a maturidade chegou definitivamente em Modern Vampires of the City, fazendo deste registro novo um grande acontecimento neste ano.
Por Leonardo Pereira
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